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quinta-feira, julho 24, 2014

Paz. Você concorda com isso?

Imagem via Pixabay

Sempre fui a favor da liberdade de expressão, contra toda forma de censura, sempre acreditei que as pessoas têm o direito de ser e de fazer o que bem entendem, mas também sempre acreditei que, a menos que essa pessoa viva isolada num planeta deserto, tem que haver regras pois, quando existem duas pessoas, existe um relacionamento e toda ação gerará uma reação que afetará o outro, assim as regras servem para limitar o poder individual de ser e de fazer, buscando um equilíbrio entre o meu querer e o seu. A liberdade não pode ser confundida com o caos, ou o mundo vive sob a égide de normas ou a sociedade se extinguirá como brasa atirada no leito de um rio. Respeitar o querer ser de cada um, infelizmente não é algo natural como gostariam alguns “intelectuais”, mesmo a educação não impregna no homem essa qualidade, somos egoístas por natureza, não por que somos maus ou por que herdamos os pecados de nossos pais, somos simplesmente muito apegados a nós mesmos, Freud explica isso muito bem com o conceito de EGO, ID e SUPEREGO, sem regras que permitam o convívio social, nem sequer teríamos saído das cavernas para ganhar o espaço. Por isso quando vejo o vandalismo gritante de alguns radicais, em especial os autodenominados “black blocs”, que não possuem nenhum objetivo além do vandalismo em si, a baderna como forma de protesto vazia, lembrando atitudes e métodos nazifascistas (a exemplo dos empregados pela juventude hitlerista ou os camisas negras italianos), porém carentes como já afirmei, de uma ideologia verdadeira, querem simplesmente anarquizar, ser contra tudo e contra todos, afirmam protestar contra os governos, lutando por democracia, mas como, se para fazer isso desafiam a própria democracia?
A alegação mais recorrente é que “como o Estado usa de violência institucionalizada contra a população…”, vamos então usar da mesma violência contra o Estado. Esquecem de uma coisa, o Estado somos todos nós; queiram ou não admitir, quem mais sofre com tais ações é a sociedade pela qual dizem lutar. Pude acompanhar alguns protestos, principalmente bloqueios de estradas, o que vi nessas ocasiões foram pessoas que nada tem a ver com a solução imediata de qualquer problema, pessoas que tentavam se deslocar para casa após um dia de trabalho, ou indo a uma consulta médica, vi crianças de colo agitadas e famintas e até mesmo um paciente que morreu por não conseguir transpor um desses bloqueios, mesmo estando numa ambulância, vi inclusive o absurdo de alguém que disse em relação ao caso “não se pode fazer uma omelete sem quebrar ovos”. Fato é que os tais radicais continuam angariando a simpatia de um grupo de intelectuais (?), ditos radicais, cujo discurso parece evocar quase sempre uma convocação as armas, mesmo afirmando clamar por paz.

Imagem via Correio Braziliense
Como temos visto nos últimos dias, muitos dos protestos, ou melhor, da violência ocorrida nestes, foi fruto de uma bem pensada estratégia de amedrontamento e formação de caos, uma tentativa de desmoralizar as forças institucionalizadas, cujos objetivos ainda são nebulosos, mas que devem aparecer com o caminhar das investigações policiais. Alguns dos líderes já foram presos e outros tentam politizar a violência argumentando sofrer perseguição “do sistema”. Muita coisa ainda deverá vir a descoberto, principalmente com o término da Copa e a aproximação do pleito eleitoral (quem financia esses grupos, quais os objetivos e quem são os beneficiados). Convêm portanto, ficar atento as diversas fontes de informação hoje disponíveis e tentar observar o que realmente ocorre por trás da notícia estampada nos noticiários.
Eu creio na Paz, essa com P maiúsculo, que respeita o direito dos outros, que sabe que certas lutas são inevitáveis, mas que a violência não é caminho para absolutamente nada, na Paz que dá a outra face, a face da denúncia, da educação, da não agressão gratuita, porque infelizmente as vezes é preciso bater sim. Creio na Paz que expõe verdades e procura não repetir erros, na Paz que busca a verdadeira Democracia, que faz mudanças com a força de um voto, na Paz que se apoia na solidariedade e justiça. Mas para isso é preciso que estejamos dispostos a fazer a maior de todas as revoluções: Mudarmos a nós mesmos.

sexta-feira, setembro 27, 2013

Armas de brinquedo e violência (parte 2)

(Kiko Moreira)

Quem já teve a oportunidade de ao documentário “Falcão: meninos do tráfico”, pôde ver que em determinado momento crianças aparecem brincando de “polícia e bandido”, portando armas feitas de madeira, de caixas de papelão e outros objetos mais simples, seria uma cena comum e inocente não fosse um detalhe: as crianças ali queriam ser os traficantes, os “donos da boca”, “os matadores de polícia”. Não haviam ali armas de brinquedo estimulando a violência, ao contrário, a violência a que estavam submetidos é que estimulava nas crianças um novo mito, o de que bom mesmo é ser bandido, é ser matador. O documentário mostra muito bem o fascínio exercido nas crianças e adolescentes que os traficantes possuem, são donos do poder quase inalcançáveis, possuindo bens e confortos muito distantes do que a realidade da favela poderia proporcionar; a imagem de impunidade e realização superando qualquer medo ou estatística que diga ser a vida dos jovens envolvidos com o crime muito breve.

Ali, o que influencia a entrada de crianças e adolescentes no crime, que deslumbra as meninas, fazendo-as buscar aproximação com bandidos (imagem bem alimentada em certa novela global em que a personagem – vivida por uma lindíssima celebridade – dizia a toda hora que não interessava se o ficante era “do movimento” o que lhe importava era que ele lhe desse “presentes”.), é a possibilidade do lucro fácil, da proteção, ainda que substancial, da quase certeza de impunidade afinal, menores são inimputáveis ainda que cometam crimes hediondos.


Então, nesse país em que bandidos agem e se mostram inalcançáveis – mesmo estando trancafiados em presídio de segurança máxima, de onde comandam o crime sob as vistas e a proteção do Estado – onde políticos corruptos se livram de processos com as mais estapafúrdias e esfarrapadas desculpas e quando processados atém-se a recursos protelatórios tão enormes que arrastam-se por anos até o esquecimento; onde o trabalhador, apesar de sustentar o “Sistema” com pagamento de impostos exorbitantes, não tem acesso ao mais básicos direitos e, no qual deputados e senadores, etc. beneficiam-se de leis que lhes dá, sem o devido retorno, acesso a serviços de reis; num país em que a impunidade é vista como normal e direitos humanos são confundidos com ausência de disciplina. Vem uma lei que proíbe a venda de coloridos lançadores de dardo, pistolas de água e similares como resposta ao crescimento da violência infanto-juvenil.

Reportagem da revista Veja em 2012 afirma o seguinte: “Estudos antropológicos mostraram que, tanto em sociedades tribais quanto em países de Primeiro Mundo, nas mais variadas culturas, as crianças sempre enfrentaram e derrotaram oponentes enormes e furiosos com seus superpoderes em duelos imaginários do bem contra o mal. “As narrativas são uma espécie de treinamento para lidar com as vicissitudes da vida”, escreveu o psicólogo americano Jerome Bruner, da Universidade Harvard, um dos mais notáveis do século XX. Brincar com armas, afirmam os estudiosos do universo infantil, é uma forma de as crianças se sentirem fortes e confiantes para enfrentar os desafios reais e as sucessivas frustrações do longo e penoso crescimento físico e emocional.” Portanto, repito, em vez de proibir crianças de brincarem seus jogos, os senhores legisladores deveriam voltar os olhos para as próprias casas legislativas e começar a combater a violência pelo fator que mais a influencia e dissemina: a CORRUPÇÃO.


quarta-feira, setembro 25, 2013

Proibir armas de brinquedo: IDIOTICE (parte 1)

(Kiko Moreira)


O Distrito Federal resolveu proibir a venda de armas de brinquedo em seu território e um Projeto de Lei já tramita no Congresso, onde os “representantes” do povo irão decidir se ampliam tal proibição para o restante do País, alegam que com isso, visam reduzir a violência e instalar a “cultura da paz”. IDIOTICE! Assim mesmo, em maiúsculas.
Não são brincadeiras de crianças que fomentam a violência e fazem crescer assustadoramente os índices de criminalidade. Os confrontos simulados pelas crianças em seus “jogos de guerra”, de “mocinho e bandido” ou “capa e espada” fazem parte do próprio desenvolvimento infantil e existem em todas as culturas e existiram em todas as épocas, não são elas que estimulam a violência na criança e nem criam futuros marginais, acredito mesmo (mas não vou entrar em detalhes sobre isso aqui), que crianças que brincam assim e são criadas em ambientes saudáveis, estejam mais preparadas para os confrontos diários, para a resolução de conflitos e uso da criatividade; e que sabem diferenciar muito bem a fantasia da dura realidade.

Devo lembrar que uma boa parte (a maioria possivelmente), dos homicídios ocorre com utilização das chamadas armas brancas (facas, facões, chaves de fenda, garrafas, etc.), vamos então ter que abolir as espadas de plástico? Melhor! Vamos abolir os quadrinhos, os videogames, os desenhos animados da TV, melhor ainda! Vamos abolir a própria TV, onde a violência real aparece diariamente espalhada em programas jornalísticos sensacionalistas (que infelizmente são extremamente populares nas camadas mais básicas da população), ou em novelas que mitificam vilões e suas artimanhas maldosas. Vamos proibir os filmes nacionais que colocam perigosos bandidos no papel de mocinhos ou endeusam violentos policiais como heróis.
Vamos ainda mais além e proibamos o próprio Congresso Nacional, palco de tantos achaques à população, conhecido mais por roubos, artimanhas e negociatas corruptas do que por representar de fato os interesses nacionais. Onde condenados criminalmente pela Justiça (?) podem continuar exercendo mandato, onde condenados por corrupção tem acesso a recursos infinitos enquanto tantos presos se amontoam na prisão à espera que algum juiz dê andamento a seus casos. Um Congresso em que os benefícios públicos (saúde, moradia, transporte, verba paletó, 15º salário, etc.) são tantos que envergonham e humilham os que pagam impostos e tem acesso zero a esses mesmo direitos.




Não é proibindo a fabricação de armas de brinquedo, que as crianças deixarão de brincar com elas; como eu disse, as crianças são criativas e logo, paus, pedras, canos, lançadores de tampinhas de cerveja feitos em casa, substituirão as multicoloridas e inconfundíveis armas de lançamento de dardo e pistolas de água. O que pode acabar de vez com a crescente violência assola o Brasil é o combate frontal à corrupção, é a aplicação séria e justificada de recursos públicos onde eles são necessários e não onde se possui curral eleitoral, é punição dura e rápida de crimes de corrupção, é a diminuição de privilégios políticos, é o estímulo e o investimento em educação de qualidade. Proibir armas de brinquedo é IDIOTICE, mais do que isso, é querer desviar a atenção da população dos verdadeiros motivos da violência.





sexta-feira, maio 21, 2010

A semana: alguns pitacos....

FICHA LIMPA - Graças a pressões da mídia, o projeto "ficha limpa" foi aprovado no Senado, claro que totalmente descaracterizado do que se propunha originalmente, por exemplo: onde havia a expressão "terem sido condenados" agora existe "os que forem condenados", ou seja, os condenados de hoje e aqueles cujo processo esteja em andamento, podem ser permanecer tranquilos, pois suas candidaturas estão praticamente garantidas. Não mudou muita coisa - Uma vitória do povo ou mais um show pirotécnico para enganá-lo????

FATOR PREVIDENCIÁRIO - Muito se fala no "rombo da previdência" e a maioria dos economista que já vi  falarem do assunto dizem que uma reforma precisa ser feita com urgência ou daqui a alguns anos a conta não vai fechar e os efeitos sobre a economia do país serão devastadores, geralmente citam como problemas a serem resolvidos: o tempo de contribuição no Brasil (que seria inferior a de outros países), o inúmeros benefícios sociais para quem nunca contribuiu, os gastos públicos, etc. Portanto, me parece uma sacanagem das grandes (e com todos nós contribuintes que um dia nos apposentaremos) acabar assim de uma hora pra outra  com o tal fator previdenciario (que limitava o valor da aposentaria de quem se afastava muito cedo) e isso sem haver previsão alguma de uma reforma previdenciária que solucione os problemas que virão disso aí. Jogada política em ano de eleição, pois está claro que o presidente irá vetar a coisa.

CÉLULA SINTÉTICA - Pesquisadores americanos conseguiram criar uma célula a partir de um genoma sintético, o que abre caminho para uma série de desenvolvimentos em diversas áreas desde a saúde, passando por biocombústíveis, bactérias ecológicas, etc. O sonho de criar vida está mais perto (com o Dr. Frankstein não deu muito certo) e traz implicações enormes, afinal além de benefícios muito bem vindos, alguém duvida que logo estariam sendo fabricadas bactérias, virus, etc. para fins militares? Eu não! A coisa, portanto, precisa ser bem vigiada e acompanhada de perto - O Obama já mandou os pesquisadores do governo acompanharem a pesquisa, de pertinho...

quarta-feira, abril 16, 2008




O professor universitário Vasco Furtado teve uma das mais interessantes idéias para aqueles que querem se prevenir da ação de ladrões e meliantes em geral. Ele criou um wiki - batizado de WikiCrime - que traz um mapa interativo do Brasil, onde qualquer um pode assinalar um local onde foi vítima de um crime. Professor da Universidade de Fortaleza, Furtado (sem trocadilhos) quer tornar público os locais que apresentam os maiores índices de criminalidade no País, dados esses que apenas as autoridades do setor têm em mãos. Dessa forma, ele quer evitar supostas manipulações destas informações.Segundo a BBC, o professor entrou em contato com departamentos de polícia de todo o Brasil, para saber se eles estavam interessados em liberar tais dados em seu site, mas, até o momento, nenhuma mostrou interesse em fazê-lo. Tais entidades argumentam que o acesso público a estes índices poderiam comprometer o próprio trabalho da polícia e gerar sensações desnecessárias de segurança ao público. Até o fechamento deste post, a página já tinha 1133 ocorrências assinaladas em diversos cantos do país. O usuário poderá ainda verificar quais as cidades apresentam maior índice e realizar pesquisas filtrando os tipos de delito e também analisar os crimes por períodos. Se quiser colaborar, basta clicar em WikiCrimes.org.
O que você acha da idéia, seria uma arma contra o bandido ou apenas mais uma ferramenta inútil na luta contra a violência?

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Embriões...

Parece que a mais nova polêmica na justiça, além dos já manjados escândalos da política, é a utilização de embriões na pesquisa para desenvolvimento de células-tronco; tudo teria começado a partir da criação da lei de biosegurança, que desencadeou inúmeros protestos de grupos religiosos e uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo.
A alegação é a de que a Constituição assegura o direito à vida e, portanto, não se poderia negar esse direito a tais embriões, o que na verdade é uma balela, vez que os embriões que podem ser utilizados em tais pesquisas tem chance zero de um dia se tornarem seres humanos, isso porque a lei de biosegurança só permite a utilização de embriões "impróprios" ao desenvolvimento e que estejam congelados há mais de três anos (ao completarem 4 anos eles são descartados...) e ainda, aqueles descartados durante a tentativa de fertilização "in vitro". Ou seja, se a coisa fosse pra valer e não apenas mais um jogo de princípios éticos a discussão seria outra: A não permissão da fertilização "in vitro", processo que destrói, em suas tentativas de sucesso, algumas dezenas dessas "potenciais vidas" que a ação no Supremo pretende "proteger".
Mas alguém, de verdade, admitiria isso? Alguma mãe, sabendo que, uma vez não podendo gerar filhos naturalmente, e que existe um método seguro e capaz de torná-la uma genitora, concordaria que abandonassem tais procedimentos, porque a grande maioria dos embriões gerados será descartada? Creio que não.
O fato é que a discussão é muito mais religiosa do que ética, é muito mais moral do que científica e, sobretudo muito mais por conveniência do que por convicção...

Saiba mais: AQUI

quarta-feira, julho 04, 2007

Clipe sobre cine europeu causa polêmica.

A Comissão de Comunicação da União Européia adotou uma forma inusitada de marketing para defender os filmes europeus. Sob o título de "Amantes de filmes vão amar isso!", o órgão (sem duplo sentido) criou um vídeo de 44 segundos em que 18 casais - incluindo uma dupla gay - fazem sexo, sexo, sexo... Do mais tradicional ao mais ousado, dentro e fora de casa.O clip é uma compilação de cenas tórridas tiradas de filmes feitos no Velho Continente, entre eles "Tudo sobre minha mãe", de Almodóvar. As cenas são entrecortadas por imagens de garrafas e copos balançado na prateleira de uma estante e um ovo estalado sobre fatias de pão de fôrma tremendo sobre um grill. A peça publicitária está causando grande controvérsia. Parlamentares da direita acusam a União Européia de usar "métodos imorais" para promover a cultura, principalmente por ter uma tórrida cena homossexual. A Polônia, que está em campanha aberta contra os Teletubbies (acusados por Varsóvia de serem gays), foi o país que mais esbravejou.

Mas a maioria não está nem aí para as reclamações e acha que a polêmica é bem-vinda. Como diz o vídeo: "Vamos gozar juntos. Milhões de amantes do cinema curtem filmes europeus todo ano".
O vídeo se tornou uma febre depois que a União Européia lançou o EUtube, o seu próprio canal no YouTube. Para vice-presidente da Comissão, Margot Wallstrom, "é muito importante para a Comissão usar de todas as formas ao seu dispor para se comunicar com os cidadãos europeus". Para colegas seus de parlamento, o vídeo trata-se da mais pura peça de pornografia.

Fonte: Page not found

terça-feira, março 20, 2007

Polícia...


Olá pessoal, essa era postagem era pra ontem, mas problemas no servidor adiaram um pouquinho...Vamos lá.


Ontem o Jornal Nacional mostrou alguns "especialistas" em segurança (sociológos, psicológos e educadores - nunca profissionais da área - afinal esses não devem entender de nada mesmo ou não teriam se metido nessa confusão...) e, claro surgiram algumas idéias sensacionais para acabar com a violência, tanto policial quanto marginal. Alguma delas:




  1. Três e dois anos de curso para formação do policial que vai trabalhar na rua - Não sei de onde me saiu essa, até onde sei, nenhuma polícia demora tanto para formar um policial. Não é o tempo de curso que levará um bom policial para as ruas e sim a qualidade de sua formação; em média os cursos duram 03 meses para policial civil, que realmente é muito pouco se consideramos que sua atuação será a de colher provas para subsidiar um inquérito e levar o criminoso à prisão, e de 09 meses para o policial militar, que considero um bom tempo. Ocorre que essa formação não segue um padrão em todo País e a qualidade e conhecimento dos intrutores é questionável, sendo escolhido muitas vezes entre os oficiais/delegados das corporações, sem que tenham sido devidamente avaliados para tal função. Falta também uma estrutura sólida para auxiliar a formação dos policiais, que geralmente são formados sem treinamento técnico adequado, por falta de cartuchos para efetuarem aulas de tiro, falta de viaturas específicas para instrução, falta de cenários simulados de situações e até falta de condições satisfatórias de alojamento. Vale lembrar que após formados eles não sofrem qualquer tipo de controle ou avaliação que permita dizer se estão desempenhando bem ou não a sua função.



  2. Viatura adaptada com blindagem, ar condicionado, supermotor, etc - Ei! a viatura é pra policiar e não para ser um tanque de guerra. Claro que existem necessidades especiais, nas quais é preciso um veículo diferenciado, mas assim é demais. Mais uma vez não sei onde esses "especialistas" tiram essas idéias já que nenhum país do mundo tem a totalidade de suas viaturas com essa configuração. Carros reforçados apenas para necessidades especiais...E olhe que o "caveirão" do Rio de Janeiro, que atende a essas exigências é uma das coisas mais criticadas pelos "especialistas". O que é preciso mesmo é aumentar o número de viaturas nas ruas e cuidar que elas sofram manutenção adequada e possam ter o suporte de alguns veículos de repressão mais equipados, lembro porém que muitas vezes o que falta mesmo é gasolina pras viaturas saírem do pátio dos quarteis.



  3. Mira holográfica contra bala perdida - Essa me fez dar gargalhadas até agora, duvido que a Polícia Federal tenha mais de uma dúzia dessas ou que elas sejam usadas em situações além de treinamento; mas a risada foi porque, e sabe bem quem já viveu a situação, quem está num tiroteio de verdade tem tempo pra tudo, menos pra mirar ou ajustar o dispositivo holográfico, ele quer mesmo é salvar a pele e ai, é bala pro lado que está atirando e pronto. Falei tiroteio de verdade pra não confundir com aqueles tiroteios em que só um lado atira....E outro só tem o trabalho de morrer.



  4. Visão noturna - Bem, uma idéia boa pra variar, os bandido já tem. E olhe que não precisava ser pra todas as viaturas, mas os grupos especiais deveriam tê-las sim.



  5. Rádio criptografado - Outra idéia sensata e que é perseguido pelas policias há tempos, evitaria que a frequencia de comunicação pudesse ser copiada e ouvidas pelos bandidos; hoje qualquer comércio de rua vende um aparelhinho do tamando de um rádinho de pilha que "entra" na freqüencia de celulares, rádio-amadores e, claro, os rádios da polícia. R$ 150,00 viu freguês?



  6. Banco de dados unificado - Esse dizem que existe, mas na prática não funcionou até hoje devido as vaidades das chamadas "autoridades" que não conseguem se entender sobre os critérios de acesso.



Como visto, o que falta de verdade é investimento dos governos estaduais e do governo federal, sem soluções mirabolantes ou traquitanas que servem apenas para o marketing. É preciso criar metas de redução da criminalidade e padronizar comportamentos entre as diversas corporações policiais do País, criar uma fiscalização efetiva e mecanismos de controle adequados para evitar abusos e punir aqueles que usam a condição policial para cometerm crimes, é preciso valorizar a figura do policialspan text e punir severamente qualquer atentado contra eles e mudar as leis, tornando mais rápida a punição de criminosos. Mas isso só acontecerá quando o povo se conscientizar que viver intranqüilo por causa da criminalidade e da violência não é uma coisa "normal"




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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

J.C. diz ter achado a tumba de J.C

Uma reportagem apresentada na edição de hoje do New York Times, um dos mais prestigiados jornais do mundo, afirma que James Cameron, o diretor de Titanic, teria descoberto, ou melhor, divulgou a descoberta de uma tumba familiar em Jerusalém que conteria os ossos de Jesus e sua família. A notícia, divulgada numa coletiva hoje pela manhã, já causou o mal estar esperado e já obteve as respostas de alguns membros da igreja.
Cameron produziu um documentário sobre a descoberta em 1980, durante a construção de um edifício na periferia da Cidade Santa, de um ossuário (de 2000 anos de idade) contendo algumas caixas sepultadas à maneira judaica, com os nomes gravados de: Barra Yossef de Yeshua (Jesus - filho de José), Maria (Miriam), Matia (equivalente ao hebreu Mateus), Yose (que segundo o evangelho de Marcos, seria um dos irmãos de Jesus), Barra Yeshua de Yehuda (Judá - filho de Jesus) e, em grego, Mariamne e mara (significando, conhecida como o Mestre), que de acordo com o Professor Francois Bovon da universidade de Havard, que é entrevistado para o documentário, seria o nome real de Maria Madalena.
Resquícios de DNA dos corpos de Yeshua e Mariamne foram avaliados pela universidade de Lakehead e mostraram que ambos não são parentes, o que pode significar que foram marido e mulher.
O globe and mail diz que nada no filme desafia o dogma cristão tradicional da ressureição de Jesus, mas que pode ser um problema para a crença na qual Jesus teria ascendido ao céu de corpo e espírito após 40 dias e que se o DNA de Jesus e Yose forem ligados ao de Maria, isso poderia modificar inteiramente a doutrina da concepção virginal, uma das pedras do cristinanismo.
"The lost tomb of Jesus", deve estrear no próximo mês no Discovery Channel (EUA), juntamente com um livro sobre o assunto; é dirigido pelo ganhador do emmy, Simcha Jacobovic e tem como produtor executivo James Cameron.

Isso me lembra o filme com o Antonio Banderas. O Corpo - em que, da mesma forma, um esqueleto é encontrado com características de ter sido crucificado e cujo nome é Jesus - Aliás, pra quem não sabe, um nome extremamente comum naquela época, assim como o José o é na nossa. A pergunta: A igreja sobreviveria ao fato de Cristo não ter ressuscitado ou de ter se livrado da cruz e casado? - a resposta - Claro que sim, a mensagem de Jesus, independentemente dele ter sido ou não o ressuscitado, são muito maiores do que essas histórias que pipocam vez ou outra na mídia; afinal não é a primeira vez que tentam polemizar o assunto da figura humana de Jesus ou criar um suposto romance entre ele e Maria Madalena.