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quarta-feira, agosto 27, 2014

Chocante! Hello Kitty NÃO é uma gatinha!



Acabo de descobrir que a Hello Kitty (aquela personagem de desenho animados e cartuns que parece e sempre foi considerada por seus fãs uma gata), NÃO é uma gata.

Chocado? Bem, ao menos é o que afirmou a Sanrio, empresa detentora dos direitos da personagem, durante pesquisa efetuada pela antropóloga Christine R. Yano e revelada para o jornal Los Angeles Times em data de ontem (26.08), ela buscava informações sobre a ex-gatinha que seria tema de uma exposição num museu que iria mostrar aspectos da cultura japonesa focada na personagem. "Ela é um personagem de desenho, e é uma garotinha. Ela é amiga, mas não um gato. Uma razão é porque ela nunca está de quatro. Ela anda e senta como uma criatura bípede. E ela até tem um gato de estimação, o Charmmy Kitty", inclusive em seu site a Sanrio disponibiliza um guia de arte em que informa "Hello Kitty não é uma gato, ela é uma garota. Por favor, não faça/use referencias animais".



A personagem criada em 1974, portanto fazendo 40 anos, seria "uma garotinha britânica, chamada Kitty White, filha de George e Mary White, do signo de escorpião, e que adora torta de maçã."

A notícia repercutiu bastante, afinal ninguém iria imaginar tal revelação após tantos anos de carinho e atenção dos fãs da gatinha, ops, da menininha graciosa que ela representa, principalmente para os descendentes de japoneses radicados em outros países e que viram na personagem uma representação de sua cultura e que desde que foi usada pela primeira vez pintada numa bolsa pra guardar moedas se tornou também um ícone cultural mundial.

Ao menos o Snoopy já mandou avisar pelo tweeter que ele continua sendo um cachorro.



‘Eu nunca adicionaria meus filhos no Facebook’, diz pesquisadora

Entrevista com Mimi Ito, professora da Universidade da Califórnia e estudiosa do comportamento jovem na internet

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Por Bruno Capelas, Estadão

SÃO PAULO – Mãe de dois adolescentes e professora da Universidade da Califórnia, a nipo-americana Mimi Ito estuda a maneira como os adolescentes e crianças se comportam na internet, tendo chefiado o Digital Youth Project, pesquisa de 2008 que mostrou como os jovens estão usando a rede para novas formas de aprendizado, amizade, relacionamentos amorosos e busca por informações. No Brasil a convite do Google para a série de palestras Think with Google, Mimi falou ao Link sobre como os pais e educadores devem lidar com o mundo digital, em temas como privacidade, bullying e o crescente uso de dispositivos móveis.

A maioria das pessoas acha que interações online são diferentes do ‘mundo real’. O que a senhora pensa sobre isso?
 
Para a maioria das crianças, o principal uso da internet é uma extensão dos relacionamentos que elas têm ao vivo: elas mandam mensagens ou conversam com os amigos no Facebook — o que nós chamamos de redes de amizades. Mas muitas crianças usam a internet para ter acesso a novas informações, em redes como fóruns e plataformas de games. Nesses ambientes, elas também fazem amigos. Elas, entretanto, tem uma divisão muito clara desses ambientes: seria estranho ter um adulto ou um estranho por perto no Facebook, porque é nesses ambientes que elas se relacionam, fazem amizades ou flertam entre si. Há uma noção muito própria de privacidade e discrição. Meu filho é um gamer, joga com estranhos toda hora, mas eles se conectam por ter o mesmo interesse. É diferente das pessoas com quem ele está mandando mensagens ou conversando no Facebook.

Por que é tão difícil para os pais entender essa diferença?
 
Existem experiências que não foram absorvidas pelo intervalo de gerações. Para o meu filho, jogar em uma liga de StarCraft é tão importante quanto um campeonato de basquete – mas isso não acontece para as maioria dos pais, porque eles não tiveram essa vivência. Nós, como pais, temos de educar a nós mesmos sobre o que está acontecendo, e querer nos envolver, assim como fazemos com os jogos de basquete ou as apresentações de balé dos nossos filhos. É algo normal, mas que muitos pais parecem ter desistido com o mundo online, só porque não é algo familiar a eles.

E como os pais podem se envolver sem invadir a privacidade dos filhos? Um pai deve ser amigo do filho no Facebook?
 
Aí entra a diferença entre redes de interesse e redes de amizade. Eu nunca adicionaria meus filhos no Facebook: eles não querem que eu saiba por quem eles estão apaixonados, ou quem são os mais populares da sala. Pelo contrário! Conversamos sobre isso no jantar, mas não preciso ter contato com isso. Por outro lado, me envolvo nas redes de interesses deles. Jogo MineCraft com meus filhos, tento saber o que é um Tumblr ou o StarCraft. Se as crianças entenderem que o seu interesse pelo que eles gostam é genuíno, será ótimo: elas querem que você saiba o que é o StarCraft, assim como querem que você veja o seu jogo de futebol. Mas elas vão perceber se você estiver por perto só para tentar controlar o que elas fazem – e vão se rebelar por isso.

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Uma pesquisa recente no Brasil diz que quase metade dos pais das crianças conectadas do País não usam a internet. Como eles podem educar seus filhos para usar a rede? Eles precisam necessariamente estar conectados e usar redes sociais, por exemplo?
 
Os pais precisam ver que seus filhos podem ajudá-los a entender a tecnologia, e prover a eles a sabedoria para lidar com a tecnologia. Muito do que nós estamos falando aqui é apenas sobre aprendizado e como se comportar em sociedade. É uma parceria: eles conhecem as ferramentas, nós podemos ajudar a dar os valores.

O cyberbullying é um dos temas mais discutidos quando se fala em tecnologia e adolescentes aqui no Brasil. No que ele é diferente do bullying?
 
Comportamentalmente, ambos são a mesma coisa. Com a tecnologia, as coisas viajam mais rápido e são mais difíceis de serem esquecidas, é algo mais danoso. Entretanto, há um lado positivo: a tecnologia está tornando o bullying vísivel. Antes, ele acontecia em vestiários e na saída da escola, e os adultos não tinham acesso ao que acontecia. Na internet, os pais e os educadores podem ver o que acontece. Às vezes, a percepção de que as redes sociais geram o bullying é errada: ela só está tornando visível algo que já acontecia. Repito: não monitoro o Facebook dos meus filhos, mas eles são orientados a me avisarem quando coisas assim acontecem. As escolas também estão fazendo isso.

Outra preocupação crescente dos pais é como as crianças tem usado cada vez mais a internet nos celulares e tablets. Como a senhora vê isso?
 
O mobile cresceu muito, mas seu estilo de comunicação hoje, via Whatsapp ou Snapchat, não é diferente de uma mensagem de texto. A mudança para o celular, há cerca de dez anos, é que fez a diferença, porque deu um espaço privado para os jovens. O que mudou é que, antes, com SMS, elas se comunicavam com no máximo dez pessoas. Hoje, com o Whatsapp, podem ser centenas de pessoas. Mas vale lembrar: elas estão fazendo isso de forma privada. Os jovens não acham mais que o Facebook é um espaço seguro para sua comunicação íntima, porque os professores vão olhar o que eles estão fazendo.

Como as escolas podem incorporar essa tendência?
 
Elas têm se envolvido nos relacionamentos das crianças: quando as coisas evoluem para bullying, elas tomam posições. As escolas tem ensinado sobre cidadania digital e participação, como fazem com outras questões sociais. Onde a educação formal tem sido pouco pró-ativa é nas redes de interesses. Comunidades online dão muito mais acesso a conhecimentos que uma escola pode oferecer, mas poucas delas estão usando a internet com essa fonte de pesquisa, e continuam tentando produzir todo o conteúdo e expertise localmente. Isso não precisa acontecer.

Existe alguma idade mínima para que uma criança comece a usar a internet?
 
Não sei dizer. A linha dos 13 anos imposta pelas empresas é arbitrária, mas tende a ser nessa idade que a criança começa a ter a sua vida de forma independente e os pais precisam monitorar menos o que elas fazem. Na verdade, o requisito mínimo é mais o envolvimento e o diálogo que existe entre pais e crianças, e menos o que elas fazem.

E o que a senhora acha que as empresas de tecnologia estão fazendo para lidar com esse público crescente?
 
Elas precisam ser mais pró-ativas para atender esse público: a maioria das empresas dizem que as crianças só podem usar seus serviços a partir dos 13 anos. Não há conscientização ou considerações como elas podem usar a internet de um jeito bacana. Só há a falta de incentivo. Vejo que as empresas de tecnologia tiveram postura ativa em questões como a privacidade de seus usuários, mas não nos direitos das crianças. É preciso que elas entendam isso, porque são as plataformas que as crianças usam para aprender, são úteis para a educação.

terça-feira, agosto 26, 2014

O adeus a Deodato Borges





 Foi com a frase - o Flama morreu - que o desenhista Mike Deodato Jr. deu a noticia do falecimento de seu pai, o tambem quadrinista (alem de radialista e jornalista), Deodato Borges, criador do personagem Flama, um dos primeiros superherois brasileiros, um detetive inspirado em icones como Spirit e O Sombra, que surgiu num programa da radio Campina Grande, na Paraiba e logo migrou para os quadrinhos, fazendo grande sucesso apesar de terem sido lançadas apenas 5 edições hoje consideradas raras. Recentemente, Deodato Jr. prometeu revitalizar o personagem.



Deodato Borges faleceu na tarde de ontem (25 de agosto), durante realização de uma hemodiálise feita dias após ter feito uma cirurgia para retirada de um dos rins. Seu filho, Mike Deodato Jr. e um dos mais prestigiados e famosos desenhistas brasileiros, atualmente trabalhando na Marvel Comics e já foi responsável por desenhar a Mulher-Maravilha e o Homem-Aranha, entre outros.


quinta-feira, agosto 14, 2014

A verdade sobre votos nulos e brancos



Sempre que as eleições se aproximam é comum ver nas redes sociais ou em rodinhas de amigos apelos de protesto pedindo que as pessoas anulem seu voto. O argumento utilizado é que se mais de 50% dos votos forem nulos, a Justiça Eleitoral é obrigada a realizar uma nova eleição com outros candidatos; o que seria uma forma de mostrar que o povo quer mudanças e não queremos os mesmos políticos que estão por aí. Mas isso será verdade?


A resposta é: Não!

Votos nulos e brancos não são considerados votos válidos e, portanto, não interferem diretamente no resultado das eleições; são considerados apenas manifestações de descontentamento do eleitor. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos (bastando apertar a tecla “branco” na urna eletrônica e confirmar), enquanto o voto nulo é aquele em que o eleitor “manifesta sua vontade de anular o voto”. Para votar nulo, o eleitor precisa digitar um número de candidato inexistente, por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

A Constituição Federal adotou o princípio da maioria absoluta de votos válidos para eleger um candidato, o que significa que nas chamadas eleições majoritárias (Presidente, Governador e Senadores e Prefeitos), é preciso que os pretendentes a vaga atinjam 50% dos votos válidos + um. Por exemplo: no caso de 10.000 eleitores, se nenhum votar em branco ou nulo, todos os votos serão válidos. O candidato vencedor será aquele que receber 50% dos votos mais 1, isto é, 5.001 votos. No entanto, se entre esses 10.000 eleitores, 5.000 votarem em branco ou anularem, serão apenas 5.000 votos válidos. Assim, o candidato será eleito se alcançar apenas 2.501 votos. Se nenhum candidato alcançar essa quantidade no 1º turno, os dois mais bem votados irão disputar um 2º turno em que se definirá o vencedor.

No caso das eleições proporcionais (Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereadores), os candidatos se elegem em razão do quociente eleitoral (índice que determina o número de vagas que cada partido vai ocupar no legislativo) que é determinado fazendo-se a divisão de votos válidos pelo número de vagas existentes, assim quanto maior for o número de votos nulos e brancos, menor será o quociente eleitoral e consequentemente menos votos serão necessários para ganhar a eleição. Por isso que muitas vezes vemos um candidato ter menos votos do que outro e ainda assim ser eleito em razão de ser ‘puxado’ por outro candidato com muitos votos do mesmo partido ou legenda.

As eleições só podem ser anuladas quando a Justiça Eleitoral decide anular 50% dos votos inicialmente considerados válidos, no entanto, isso só ocorre quando o candidato tem a sua candidatura cassada ou é declarado inelegível; pode acontecer também quando é detectada fraude, abuso econômico ou de autoridade ou corrupção eleitoral durante o pleito.

Ou seja, votar nulo ou em branco, acabam apenas ajudando aqueles que querem se eleger e tiram de você a oportunidade de escolher, deixando aos outros essa tarefa. Alguns dirão que não há em quem votar, pois todos representam uma continuidade do que está aí. Eu lhe digo o seguinte: O voto é e continuará sendo a sua arma para efetuar as mudanças necessárias, se você não encontrou um candidato, pesquise, vá além dos nomes conhecidos, busque na internet e em outras fontes de informação, envolva-se politicamente, assista e discuta o programas eleitorais, procure conhecer os candidatos menos populares (os mais populares geralmente são aqueles que possuem maior poder econômico, infelizmente), leia sobre suas realizações, não acredite e nem vote em políticos que lhe oferecem emprego, material de construção e vales-gás, etc. Tenha em mente que a responsabilidade pela construção de nosso País, Estado e Município também é sua. E depois da eleição lembre-se do seu voto e cobre de forma consciente a realização daquele projeto que você escolheu.

Esse ano o 1º turno das eleições será em 05 de outubro e o 2º turno em 26 de outubro. São obrigados a votar os maiores de 18 anos. O voto é facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos.

Um bom lugar para começar a conhecer os candidatos é a página do TSE, que lista todas as candidaturas, com as respectivas declarações de bens, situação do candidato, prestação de contas, etc. Acesse AQUI



Super cervejas



Não é nenhuma novidade que alguns de nosso heróis favoritos sejam bebedores contumazes, personagens como Wolverine, Hellboy, Constantine, etc. volta e meia são flagrados em bares e pubs, bebericando uma boa caneca de cerveja, inspirado nessa idéia o artista Butcher Billy criou uma linha de cerveja com o designer destes heróis ou não tão heróis assim. Infelizmente, ao menos por enquanto, elas são apenas conceituais e não são encontradas a venda, mas que seriam um excelente produto para licenciamento, ah! seriam. Confira abaixo algumas delas. afinal como diz o artista: "Porque ninguém nunca fez superamigos bebendo leite".







segunda-feira, agosto 04, 2014

Marvel publica video linkando seus filmes

 

Marvel Studios publicou recentemente esse vídeo que liga as fase 1 e 2 de seus projetos cinematográficos iniciados em 2008 com Homem de ferro e Hulk.