Parece que a mais nova polêmica na justiça, além dos já manjados escândalos da política, é a utilização de embriões na pesquisa para desenvolvimento de células-tronco; tudo teria começado a partir da criação da lei de biosegurança, que desencadeou inúmeros protestos de grupos religiosos e uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo.
A alegação é a de que a Constituição assegura o direito à vida e, portanto, não se poderia negar esse direito a tais embriões, o que na verdade é uma balela, vez que os embriões que podem ser utilizados em tais pesquisas tem chance zero de um dia se tornarem seres humanos, isso porque a lei de biosegurança só permite a utilização de embriões "impróprios" ao desenvolvimento e que estejam congelados há mais de três anos (ao completarem 4 anos eles são descartados...) e ainda, aqueles descartados durante a tentativa de fertilização "in vitro". Ou seja, se a coisa fosse pra valer e não apenas mais um jogo de princípios éticos a discussão seria outra: A não permissão da fertilização "in vitro", processo que destrói, em suas tentativas de sucesso, algumas dezenas dessas "potenciais vidas" que a ação no Supremo pretende "proteger".
Mas alguém, de verdade, admitiria isso? Alguma mãe, sabendo que, uma vez não podendo gerar filhos naturalmente, e que existe um método seguro e capaz de torná-la uma genitora, concordaria que abandonassem tais procedimentos, porque a grande maioria dos embriões gerados será descartada? Creio que não.
O fato é que a discussão é muito mais religiosa do que ética, é muito mais moral do que científica e, sobretudo muito mais por conveniência do que por convicção...
Saiba mais: AQUI
A alegação é a de que a Constituição assegura o direito à vida e, portanto, não se poderia negar esse direito a tais embriões, o que na verdade é uma balela, vez que os embriões que podem ser utilizados em tais pesquisas tem chance zero de um dia se tornarem seres humanos, isso porque a lei de biosegurança só permite a utilização de embriões "impróprios" ao desenvolvimento e que estejam congelados há mais de três anos (ao completarem 4 anos eles são descartados...) e ainda, aqueles descartados durante a tentativa de fertilização "in vitro". Ou seja, se a coisa fosse pra valer e não apenas mais um jogo de princípios éticos a discussão seria outra: A não permissão da fertilização "in vitro", processo que destrói, em suas tentativas de sucesso, algumas dezenas dessas "potenciais vidas" que a ação no Supremo pretende "proteger".
Mas alguém, de verdade, admitiria isso? Alguma mãe, sabendo que, uma vez não podendo gerar filhos naturalmente, e que existe um método seguro e capaz de torná-la uma genitora, concordaria que abandonassem tais procedimentos, porque a grande maioria dos embriões gerados será descartada? Creio que não.
O fato é que a discussão é muito mais religiosa do que ética, é muito mais moral do que científica e, sobretudo muito mais por conveniência do que por convicção...
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