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segunda-feira, junho 23, 2025

Revista KIKOSOFIA Nº 32 - Junho 2025


junho 2025 - Baixe a sua AQUI ou leia online AQUI

Neste número: Um conto de Virgínia Woolf; Entre bonecas de silicone e crianças digitais, A tradição das festa juninas, Obediência e resignação, O valor que o peido tem, Karl Landsteiner e os mistérios do sangue, A liberdade de poder pensar, A real abolição moral, Poemas, Dicas de Quadrinhos, Cinema, Livros  etc.
Liberdade de expressão, Tiananmen, Um inimigo do povo, Todos os homens do presidente, Infiltrado na Khan, Um teto todo seu.

 

segunda-feira, abril 18, 2011

My last day - A crucificação animada

 

My Last day é uma animação de 9 minutos realizada pelo pessoal do Studio 4º C que adapta o filme live-action "Jesus" de 1979 do pessoal da Cruzada estudantil para Cristo (Campus Crusade for Christ -CCC) e mostra a crucificação do Messias através da perspectiva de um dos ladrões que é condenado junto com ele. A animação está em inglês, mas a pretensão é que até a Páscoa existam traduções para outras línguas. Muito legal para uma reflexão nesses nossos tempos tão atribulados e cheios de violência gratuita.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Águas sagradas


Não se espante se em breve você estiver vendo TV e um comercial lhe anunciar a água mineral de Jesus, a gaseificada de Maria ou a aromatizada dos apóstolos. Nova mania que começa a se espalhar nos Estados Unidos; as àguas minerais com motivos religiosos e suas agregadas promessas de bem estar espiritual, proximidade divina, curas, etc; além dos irressistíveis apelos à caridade, são produzidas por companhias que utilizam recursos tais como levar sacerdotes anglicanos ou católicos para abençoar a produção - claro, após um rígido controle de qualidade da lavra mineral - e assim transmitir ao precisoso líquido as propriedades divinas. Outras são energizadas pelo simples soar de gongos e tambores tibetanos, transmitindo, segundo seus produtores, energia e bem estar não só ao beber da àgua, mas pelo simples segurar da garrafa nas mãos. Chique não?

Uma outra companhia traz a garrafa estampada com a imagem de Nossa Senhora (há mais 10 outros motivos diferentes), juntamente com uma oração à virgem; segundo o distribuidor (um ex-negociante de pesticidas - chamado Elicko Taieb), a àgua espiritual ajuda as pessoas a "manter o foco, ter fé em si mesmos e ter fé em Deus".

Vendo a reportagem publicada na Newsweek, não pude deixar de lembar os inúmeros souvenires vendidos como milagrosos em diversos pontos considerados sagrados no Brasil, ou nem tanto. Católicos vendem santinhos e "pílulas milagrosas", evangélicos vendem oléos santos "de Israel" ou maçãs da "felicidade no lar", adeptos dos candomblés vendem banhos e beberagens. Àgua benta? Bem, não vejo melhor negócio pra indicar ao jovem investidor; se não salvar a alma, pelo menos matará a sede.

sexta-feira, julho 13, 2007

Ainda o Jonas...


SENHORA - Já vai… um momento…

MISSIONARIO 1 - Bom dia, senhora.

SENHORA - Bom dia. Que deseja?

MISSIONARIO 2 - Senhora, somos missionários da Palavra de Deus. A senhora Conhece a Bíblia, a Palavra de Deus?

SENHORA - Sim, claro que a conheço.

MISSIONÁRIO 1 - Já leu a Bíblia alguma vez?

SENHORA - Seguramente. A li muitas vezes.

MISSIONARIO 2 - Pois… nesse caso, sabe que o fim do mundo se aproxima. A trombeta do juízo final soará logo.

SENHORA - Em que livro está escrito isso?

MISSIONARIO 1 - No livro sagrado da Bíblia.

SENHORA - Sim, mas onde, porque como vocês sabem, a Bíblia não é um livro.

MISSIONARIO 2 - Como que a Bíblia não é um livro?

SENHORA - A “Bíblia”, como seu nome indica, é uma “biblioteca”. Uma biblioteca com 70 livros.

MISSIONARIO 1 - Isso dá no mesmo, porque todos esses livros são palavra de Deus.

SENHORA - Pois não é tão o mesmo. Porque cada livro dessa “biblioteca” foi escrito de uma maneira diferente.

MISSIONARIO 2 - Pode explicar-se melhor?

SENHORA - Numa biblioteca há livros de todo tipo. Livros de história, livros de poesia, de orações, de contos… Por exemplo, o livro de Jonas.

MISSIONARIO 1 - Que passa com o livro de Jonas?

SENHORA - É um livro de contos.

MISSIONARIO 1 - O livro de Jonas é palavra de Deus.

SENHORA - Sim, senhor, mas uma palavra de Deus dita em forma de conto. Não existiu Jonas nem nenhuma baleia o engoliu.

MISSIONARIO 2 - Como vai dizer você isso, senhora? Cada palavra da Bíblia é certa. SENHORA - Está seguro?

MISSIONARIO 1 - Seguríssimo.

SENHORA - Pois, então, explique-me isto. O salmo 22 diz: O Senhor é meu pastor, nada me falta. Certo?

MISSIONARIO 2 - Certo.

SENHORA - E logo diz: Em verdes pastagens me apacenta. Certo?

MISSIONARIO 1 - Certo.

SENHORA - Isso significa, então, que você come erva, que os seguidores de Deus fazem “béee”….?

MISSIONARIO 2 - Não, senhora, isso é uma forma de falar, uma… uma comparação.

SENHORA - Vocês estão me dando razão. O salmo 22 faz uma comparação, uma metáfora. E por que o livro de Jonas não o faz também?

MISSIONARIO 1 - Bom, porque… porque… porque…

SENHORA - Escutem, amigos, não se pode tomar todas as coisas ao pé da letra. Nessa biblioteca que é a Bíblia há comparações, há lendas que nunca ocorreram, novelas, fábulas, maneiras pedagógicas de explicar as coisas.

MISSIONARIO 2 - Como quais?

SENHORA - Como Adão e Eva, e os sete dias, e a Arca de Noé e… e essa trombeta do juízo final. MISSIONARIO 1 - Mas como pode dizer você isso, senhora? A Palavra de Deus nunca se equivoca.

SENHORA - Seguramente que não Os que se equivocam são vocês que confundem a ginasia com a magnesia.

MISSIONARIO 2 - Senhora!

SENHORA - Se vocês tomam tudo o que está escrito na Bíblia ao pé da letra… acabarão comendo erva… Béee… E agora me desculpem, que a minha comida está queimando. E isso sim que não é um conto. até a próxima!




(desconheço a autoria, mas disse tudo...)

segunda-feira, abril 30, 2007

Caminho, verdade e vida


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Outro dia uma amiga religiosa me perguntou se eu não acreditava em Deus pois nunca havia me visto falar em igreja, respondi que acreditava sim e que tenho uma fé muito grande no Criador. Minha formação religiosa foi católica, eu vivia, literalmente, dentro da igreja, na verdade quando não estava lá era porque estava em casa ou na escola, muitos em minha família apostavam que eu seria padre e isso me marcava tanto que meu apelido no colégio militar passou a ser esse, que de certa forma me acompanha até hoje entre os colegas mais antigos e alguns que se incorporaram depois.


Cresci e deixei pouco a pouco de freqüentar assiduamente a igreja, passei a ver inúmeras coisas com as quais não concordava, uma série de discrepâncias e paradoxos que limitavam, ao meu ver, o crescimento espiritual verdadeiro, não que tenha dúvidas sobre meu cristianismo, no qual como todo ocidental fui levado a acreditar, as dúvidas, na verdade com um questioamento simples: E aqueles que não tiveram oportunidade de conhecer "o Filho de Deus", como é que ficam? vão todos para o inferno?


As mais diversas e dissonantes respostas me foram dadas e não me convenciam. A dúvida passou a ser: Será que só a religião católica pode levar à salvação? E as outras igrejas cristãs? E por que tanta religião no mundo, se Deus é um só? Ele não poderia ter se revelado para todos de uma vez e tudo não seria melhor? - Eram perguntas que simplesmente não calavam em minha mente e para as quais as respostas dada não convenciam...


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Um dia, com um amigo, fui visitar um templo Hare Krishna em Salvador e após alguns minutos de conversa um monge me disse: "Deus é como um pai, mas Ele crioou o universo e suas leis e não poderia seguir contra as suas próprias leis, assim o mundo evolui de acordo com seu ritmo estabelecido e assim também os povos: uns mais rápido e em condições mais favoráveis, outros em meio a batalhas pela sobrevivência, outros de forma lenta e gradual...A cada um Deus acompanha e em cada um Deus é visto de uma forma, aquela que melhor lhe é dado conhecê-lo segundo o seu entendimento...Como um pai que tem vários filhos de idades diferentes e a cada um, diante de uma mesma pergunta, Ele responde de modos diferentes, de acordo com o grau de entendimento e evolução, ao de 20 anos ele dá detalhes e explica baseado na lógica enquanto que ao de 05 ele faz comparações e brinca com as palavras de modo que a criança entenda ao seu modo o que ele respondeu... E ainda assim as duas versões são a verdade."




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Alguns cientistas céticos dizem que nós somos programados geneticamente para crêr e que somente por isso existem as religiões e que Deus seria uma simples criação de nossa mente ansiosa por acreditar na verdade que nós mesmo criamos. Não conseguem ver que essa é uma das grandes provas da existência Dele. Somos uma parte da centelha divina e por isso cremos, por isso somos "programados para crêr", porque no fundo de nossas almas somos Ele.


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Talvez o maior erro da maioria das religiões (em especial as ocidentais), é acreditar que devemos buscar Deus fora de nosso próprio eu, fora de nosso corpo; apesar de afirmações como "sois o templo do Espírito" e "O Pai está em mim, assim como está em vocês", parece que insistimos numa busca desenfreada por sinais externos da presença de Deus e então começam a aparecer as distorções: Imagens que não devem ser cultuadas, mas o são sob os auspícios das igrejas, que minimizam o fato alegando que não existe culto aos santos e que eles são lembrados apenas como exemplos de fé - Não se poder doar sangue para salvar uma vida, pois o sangue "pertence a Deus", como se ele fosse um vampiro ávido por nos sugar o "líquido da vida". - Virgens que nos esperam no Paraíso e das quais desfrutaremos pela eternidade (será que elas continuarão eternamente assim?) - Oferecimento de animais perfeitos em sacrifício para aplacar a "ira de Deus". E por aí vai.


Mas tudo isso também são formas de se acreditar, nesse ponto os senhores cientistas estão corretos, a forma como adoramos a Deus somos nós que criamos, assim como os diversos filhos de um pai o enxergam de maneiras diferentes e embora o seu amor por todos seja igual. Todos estão certos e todos estão errados, pois cada um só conhece determinado aspecto do Pai. O Pai de verdade só pode ser conhecido quando nos tornarmos Ele.



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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

J.C. diz ter achado a tumba de J.C

Uma reportagem apresentada na edição de hoje do New York Times, um dos mais prestigiados jornais do mundo, afirma que James Cameron, o diretor de Titanic, teria descoberto, ou melhor, divulgou a descoberta de uma tumba familiar em Jerusalém que conteria os ossos de Jesus e sua família. A notícia, divulgada numa coletiva hoje pela manhã, já causou o mal estar esperado e já obteve as respostas de alguns membros da igreja.
Cameron produziu um documentário sobre a descoberta em 1980, durante a construção de um edifício na periferia da Cidade Santa, de um ossuário (de 2000 anos de idade) contendo algumas caixas sepultadas à maneira judaica, com os nomes gravados de: Barra Yossef de Yeshua (Jesus - filho de José), Maria (Miriam), Matia (equivalente ao hebreu Mateus), Yose (que segundo o evangelho de Marcos, seria um dos irmãos de Jesus), Barra Yeshua de Yehuda (Judá - filho de Jesus) e, em grego, Mariamne e mara (significando, conhecida como o Mestre), que de acordo com o Professor Francois Bovon da universidade de Havard, que é entrevistado para o documentário, seria o nome real de Maria Madalena.
Resquícios de DNA dos corpos de Yeshua e Mariamne foram avaliados pela universidade de Lakehead e mostraram que ambos não são parentes, o que pode significar que foram marido e mulher.
O globe and mail diz que nada no filme desafia o dogma cristão tradicional da ressureição de Jesus, mas que pode ser um problema para a crença na qual Jesus teria ascendido ao céu de corpo e espírito após 40 dias e que se o DNA de Jesus e Yose forem ligados ao de Maria, isso poderia modificar inteiramente a doutrina da concepção virginal, uma das pedras do cristinanismo.
"The lost tomb of Jesus", deve estrear no próximo mês no Discovery Channel (EUA), juntamente com um livro sobre o assunto; é dirigido pelo ganhador do emmy, Simcha Jacobovic e tem como produtor executivo James Cameron.

Isso me lembra o filme com o Antonio Banderas. O Corpo - em que, da mesma forma, um esqueleto é encontrado com características de ter sido crucificado e cujo nome é Jesus - Aliás, pra quem não sabe, um nome extremamente comum naquela época, assim como o José o é na nossa. A pergunta: A igreja sobreviveria ao fato de Cristo não ter ressuscitado ou de ter se livrado da cruz e casado? - a resposta - Claro que sim, a mensagem de Jesus, independentemente dele ter sido ou não o ressuscitado, são muito maiores do que essas histórias que pipocam vez ou outra na mídia; afinal não é a primeira vez que tentam polemizar o assunto da figura humana de Jesus ou criar um suposto romance entre ele e Maria Madalena.