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terça-feira, março 14, 2017

Mais uma...

Dizer que o fato de nossos "representantes" no Congresso quererem legalizar o "caixa 2" é vergonhoso seria lugar comum, isso infelizmente já é esperado destes que a cada dia só demonstram representar os próprios interesses. Mas ver um Ministro da Suprema Corte do País argumentar que existe "caixa dois de corrupção e caixa dois só por que querer 'esconder' coisa" é o absurdo dos absurdos. A prática é crime definido em lei, e ainda que não fosse. Um dos princípios basilares da Administração Pública é a transparência... Quando tal Ministro defende que se pode esconder alguma coisa... Sinceramente.
Ou nós aprendemos a votar e a cobrar desse povo e deixamos de endeusar moluscos e outros animais da fauna política e passamos a entender que nós somos os detentores do poder e eles meros porta-vozes da vontade popular ou estamos, com o perdão da palavra, fudidos como Nação

quarta-feira, outubro 28, 2015

A estrada da Democracia




O número de casos de corrupção que tem emergido no tempestuoso oceano político de nosso País tem levado cada dia mais, ao descrédito da população naqueles que deveriam representar os nossos anseios de cidadania e de desenvolvimento, pesquisas de diversos institutos têm mostrado que a classe política anda desmoralizada e desacreditada, uma delas (IBOPE, divulgada em 26.10.2015), afirma que os principais nomes a uma possível candidatura a presidência da república estão tecnicamente empatados no quesito rejeição, amargando índices acima de 52 por cento. A percepção de que não existe político honesto parece ganhar cada vez mais força no imaginário popular.

Quando os gregos desenvolveram o conceito de democracia – o governo do povo pelo povo – pretendiam que a participação de todos os cidadãos decidisse o rumo do Estado, dando-lhes voz e voto. Claro, que apesar do belo conceito, somente homens livres e dotados de certos direitos tinham tal privilégio. Ainda assim, a ideia evolui e ganha uma nova roupagem no período renascentista e depois com as revoluções burguesas que marcaram o início da revolução industrial, a democracia representativa estava criada e o voto se tornou o instrumento que deveria tornar a vida social mais aprimorada e participativa.

O voto, no entanto, não começou sendo um direito universal e muitas foram as lutas para que ele enfim se tornasse um direito de todos, um exemplo marcante pode ser encontrado nos movimentos negros dos Estados Unidos que por décadas tentou implantar a igualdade social capaz de, ao menos legalmente, colocar numa mesma balança negros e brancos, homens e mulheres. Muito combate ainda há que ser feito para que essa igualdade seja realmente concreta.

A Democracia não é uma instituição que esteja pronta. Desse modo, ela não é um instrumento perfeito e ainda necessita evoluir e buscar formas de inclusão dos cidadãos. Mas uma coisa é certa, ela é o instrumento mais adequado a realização da promoção da igualdade e da proteção individual e coletiva que somente podem ser alcançadas pela participação da sociedade. Mais do que um dever, estar envolvido nas discussões e na vida política do País é um direito que deve ser exercido com cuidado por cada um de nós.

Somente buscando agir como cidadãos, cumprindo nossos deveres sociais e fiscalizando nossos representantes eleitos, exigindo o cumprimento aos nossos direitos e respeitando o próximo é que podemos pavimentar a estrada que irá nos levar ao desenvolvimento de uma democracia plena em que o bem estar geral da população seja um fim e não um meio para atingir o poder. Não podemos nos eximir da participação nesse processo sob pena de continuarmos a obter resultados ainda piores de desenvolvimento humano e social.

Pra alguns pode parecer cedo discutir eleições, por exemplo, mas é preciso que tal discussão ocorra diariamente em nossas vidas, nas escolas, dentro de casa, na mesa de bar, nas igrejas, etc. Não dá pra continuar elegendo representantes com base no quanto ele nos paga por um voto, ou escolhendo o “menos pior”. É preciso exigir mudanças e mostrar que somos nós que devemos ser representados e que os eleitos nos devem obediência e sujeição, pois para isso foram eleitos. É preciso conhecer a história política de cada um dos possíveis candidatos e seus planos, verificar sua honestidade e sua coerência política, não dá pra confiar num político que pule de um partido para outro – às vezes de ideologias totalmente contrárias – como quem troca de camisa.

A Educação é um caminho nessa luta pela verdadeira Democracia, e ela não depende apenas de vontade política de prefeitos, governadores ou presidentes. Ela depende da vontade individual de cada um em buscar o seu próprio aprimoramento enquanto ser humano, dotado de consciência e membro de uma comunidade. A educação é o instrumento que liberta a mente do homem, tornando-o capaz de gerenciar o seu próprio futuro, de conhecer e exigir os seus direitos, de admitir e respeitar as diferenças individuais sejam elas religiosas, raciais, de gênero ou sexuais.

É a Educação que nos torna aptos a criar uma sociedade mais justa e eficaz na resolução de conflitos, uma sociedade que trate os seus membros como cidadãos de verdade e não números estatísticos. É a Educação que impulsiona a sociedade a se tornar melhor e verdadeiramente democrática. Mas não se engane, não serão os políticos que iniciarão essa transformação, somente você pode decidir o seu futuro, somente você pode escolher seguir a estrada para Democracia, e ela não é uma estrada fácil e não permite atalhos, é preciso ter coragem de se envolver, de se mostrar e de escolher com consciência e depois cobrar resultados. É preciso enfrentar o interesse dos poderosos e mostrar que o poder é nosso e não deles.

É preciso nos politizar e assumir a responsabilidade. Como diz o ditado, merecemos os políticos que temos, pois fomos nós que os escolhemos e somos nós os culpados pela corrupção e pelos desmandos que aí estão. Se os mesmos políticos não nos representam mais, se não podemos confiar neles, se eles acham que mandam e desmandam, vamos mostrar que nós temos a força pra fazer a mudança que nossa sociedade exige. Você pensou que seria fácil, que a decisão não cabia a você? – Sinto em dizer, você pensou errado: ʺDemocracy it’s a hard way!̠ʺ E a solução é você!

Kiko Moreira.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Proibir armas de brinquedo: IDIOTICE (parte 1)

(Kiko Moreira)


O Distrito Federal resolveu proibir a venda de armas de brinquedo em seu território e um Projeto de Lei já tramita no Congresso, onde os “representantes” do povo irão decidir se ampliam tal proibição para o restante do País, alegam que com isso, visam reduzir a violência e instalar a “cultura da paz”. IDIOTICE! Assim mesmo, em maiúsculas.
Não são brincadeiras de crianças que fomentam a violência e fazem crescer assustadoramente os índices de criminalidade. Os confrontos simulados pelas crianças em seus “jogos de guerra”, de “mocinho e bandido” ou “capa e espada” fazem parte do próprio desenvolvimento infantil e existem em todas as culturas e existiram em todas as épocas, não são elas que estimulam a violência na criança e nem criam futuros marginais, acredito mesmo (mas não vou entrar em detalhes sobre isso aqui), que crianças que brincam assim e são criadas em ambientes saudáveis, estejam mais preparadas para os confrontos diários, para a resolução de conflitos e uso da criatividade; e que sabem diferenciar muito bem a fantasia da dura realidade.

Devo lembrar que uma boa parte (a maioria possivelmente), dos homicídios ocorre com utilização das chamadas armas brancas (facas, facões, chaves de fenda, garrafas, etc.), vamos então ter que abolir as espadas de plástico? Melhor! Vamos abolir os quadrinhos, os videogames, os desenhos animados da TV, melhor ainda! Vamos abolir a própria TV, onde a violência real aparece diariamente espalhada em programas jornalísticos sensacionalistas (que infelizmente são extremamente populares nas camadas mais básicas da população), ou em novelas que mitificam vilões e suas artimanhas maldosas. Vamos proibir os filmes nacionais que colocam perigosos bandidos no papel de mocinhos ou endeusam violentos policiais como heróis.
Vamos ainda mais além e proibamos o próprio Congresso Nacional, palco de tantos achaques à população, conhecido mais por roubos, artimanhas e negociatas corruptas do que por representar de fato os interesses nacionais. Onde condenados criminalmente pela Justiça (?) podem continuar exercendo mandato, onde condenados por corrupção tem acesso a recursos infinitos enquanto tantos presos se amontoam na prisão à espera que algum juiz dê andamento a seus casos. Um Congresso em que os benefícios públicos (saúde, moradia, transporte, verba paletó, 15º salário, etc.) são tantos que envergonham e humilham os que pagam impostos e tem acesso zero a esses mesmo direitos.




Não é proibindo a fabricação de armas de brinquedo, que as crianças deixarão de brincar com elas; como eu disse, as crianças são criativas e logo, paus, pedras, canos, lançadores de tampinhas de cerveja feitos em casa, substituirão as multicoloridas e inconfundíveis armas de lançamento de dardo e pistolas de água. O que pode acabar de vez com a crescente violência assola o Brasil é o combate frontal à corrupção, é a aplicação séria e justificada de recursos públicos onde eles são necessários e não onde se possui curral eleitoral, é punição dura e rápida de crimes de corrupção, é a diminuição de privilégios políticos, é o estímulo e o investimento em educação de qualidade. Proibir armas de brinquedo é IDIOTICE, mais do que isso, é querer desviar a atenção da população dos verdadeiros motivos da violência.





quarta-feira, abril 11, 2007

Estou pasmo!


Acabo de ser surpreendido com uma notícia extraórdinária: "deputados decidem que não vão trabalhar às segundas", Ué? eles trabalhavam? Juram?! Mas vão aumentar os salários mesmo assim?


Falando em aumentar: A CPMF não era pra ser provisória? não já foi prorrogada várias vezes? Querem prorrogar de novo e a gente não fala nada, não protesta, não xinga, não bota os peitos na rua pra chamar a atenção?
E o Lula tem a melhor aprovação desde 2005? Ninguém viu o apagão aéreo? a violência aumentando? os juros nas alturas? as surras da diplomacia brasileira? o Brasil crescendo menos que a América Latina? Os bancos continuando a bater recordes de lucro?

quinta-feira, novembro 23, 2006

Câmara, Clô e Mordomias

Clodovil, em sua primeira visita à Câmara dos deputados em Brasília, disse a que bem quis ouvir que sua primeira preocupação era como iria se vestir na posse e que bolsa iria usar; claro, afinal o cara é um estilista que ali foi colocado por inúmeras senhoras donas de casa que o conhecem há décadas (não, não creio que a maioria de seus votos tenha saído dos gays paulistas) e não poderia aparecer diante das câmeras, que certamente estarão voltadas para ele no dia primeiro de janeiro, afinal "a câmara nunca mais será a mesma..."
Bem, a Câmara irá dar a cada um dos 513 deputados eleitos uma luxuosa pasta de couro, em estilo 007, ao custo de R$ 400 mil. Além disso cada um receberá no "Kit novo deputado" dois livros também em estilo luxo e requinte, ensinando tudo aquilo que eles precisam saber: como dispor seus móveis no escritório, quanto cada um receberá (que com verbas de indenização, salário, diárias, passagens, funcionários, publicações, gasolina, etc. Pode chegar a mais de R$ 100 mil mensais - pouca coisa se avaliarmos o trabalho que eles fazem por esse País) e, PASMEM! Até de que forma eles podem justificar suas despesas sem apresentar nota fiscal.
Diante disso só resta saber se a pastinha do Clô (para os íntimos) será personalizada na cor salmão. Já adivinho sua primeira preocupação ao chegar a seu escritório no Congresso; "Hum! será que esse papel de parede combina com meu terninho cor de rosa?".

Mas falando disso....Não é só lá não! Aqueles que deveriam zelar pela integridade também puxam a brasa para sua sardinha.

O procurador-geral da república está tentando barrar, no Supremo, a volta de privilégios para integrantes do judiciário. Entre eles, férias coletivas e pagamento extra.

Os juízes têm 60 dias de férias, além de duas semanas de recesso no mês de dezembro. Agora, o Conselho Nacional de Justiça, criado há um ano e meio para ser os olhos da sociedade contra os abusos do judiciário, decidiu dar aos juízes outro privilégio.

Eles podem receber as férias em dinheiro, com o abono de um terço incluído, e sem pagar Imposto de Renda. O conselho alega que seria uma indenização. Tratamento que não é dado aos demais contribuintes. LEIA MAIS AQUI...