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segunda-feira, setembro 29, 2014
Maioridade Penal irrestrita é irresponsabilidade
segunda-feira, maio 20, 2013
Concurso Nacional de Cartazes, Vídeos, Fotografias, Jingles e Monografias
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segunda-feira, abril 11, 2011
O Crack, a disciplina e a responsabilidade paterna.
quarta-feira, abril 06, 2011
SENAD PROMOVE CONCURSOS DE PREVENÇAO A DROGAS
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quarta-feira, abril 14, 2010
Crack: Aumentar a pena, vale a pena?
quinta-feira, novembro 01, 2007
Droga de Elite
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, realizada a partir de dados do IBGE, mostra o retrato dos usuários de cocaína, maconha e lança-perfume: homens, jovens e ricos. É o mesmo perfil dos que mais morrem no trânsito
“Sabemos que há pessoas que usam mas não declaram, por razões óbvias, ainda que haja o sigilo nas entrevistas do IBGE. Mas conseguimos chegar a um dado preciso, do ponto de vista das informações, colhidas de um número significativo de pessoas que admitiram usar drogas”, diz o pesquisador da FGV Marcelo Neri, autor do estudo apresentado ontem e intitulado O Estado da Juventude: Drogas, Prisões e Acidentes.
Especialistas na área de violência e segurança pública concordam com os dados. “Há estudos que apontam, mas de um ponto de vista empírico, que os consumidores das classes altas são importantes nesse esquema do tráfico. Agora esse estudo, ainda que subsidiado apenas pelas respostas voluntárias, comprova isso com rigor estatístico”, afirma Robson Sávio, do Centro de Estudos da Criminalidade e Violência da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ele, o levantamento não só representa um retrato do consumo de drogas no país como contribui para a elaboração das políticas públicas.
Diante da incidência de jovens — especialmente na faixa dos 20 aos 29 anos — no consumo de drogas no país, ressalta Robson, o poder público deveria incrementar as campanhas educativas. “Não adianta realizar palestras pontuais, é preciso uma política de prevenção mais forte, que tenha engajamento sério da escola”, destaca o especialista. Para se ter uma idéia do problema, que começa cada vez mais precocemente, o índice de usuários declarados que têm entre 10 e 19 anos é de 36%, enquanto essa mesma faixa etária representa 17% da população total do país.
Os números mostram-se mais reveladores, no entanto, quando apontam a posição socioeconômica dos consumidores de drogas. São brancos (85%), de classe A (62%), com oito a 11 anos de estudo (60%) e que ocupam a posição de filho dentro de casa (80%), no lugar de chefes da família ou cônjuge. “Essa variável do papel de filhos, junto com todas as outras, reforça a visão do filme Tropa de elite. Acho, inclusive, que é o mérito da fita mostrar a realidade da droga no varejo e quem a consome”, afirma o pesquisador Marcelo Neri.
Para George Felipe Dantas, coordenador do núcleo de Segurança Pública do Uni-DF, o filme criou um momento político importante para que o tema seja debatido. “Essas estatísticas estão corretas, especialmente quando falamos de maconha e pó. Ao lado das mais recentes drogas sintéticas, são eles os típicos entorpecentes utilizados pela classe média”, diz Dantas, que também é consultor da Secretaria de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça.
Debate diferente
Outro dado revelador, do ponto de vista econômico dos usuários, é o acesso a sistemas de crédito no mercado financeiro. Quarenta e quatro por cento têm cartão de crédito, contra 17% da população em geral. Entre os que possuem cheque especial, o índice é de 35%, sendo que apenas 12% dos brasileiros contam com esse tipo de vantagem. Embora teoricamente mais confortáveis financeiramente, os consumidores de drogas costumam atrasar prestações de aluguel, água, luz e compras divididas. São 11%, contra 7% da população ao todo.
“(O estudo) mostra hábitos interessantes levantados ao longo da pesquisa. Cabe analisar se o costume de atrasar pagamentos tem a ver com a quantia gasta na compra de drogas”, analisa Neri. Segundo ele, o estudo pode ser um bom ponto de partida para analisar o perfil dos consumidores. “Ninguém tem condição de afirmar se os dados refletem toda a população que consome, mesmo aquela que não declara. Talvez só os traficantes tenham essa radiografia”, afirma o pesquisador. “Mas podemos intuir também que o sentimento de impunidade, e a voluntária decisão de se autodeclarar consumidor, seja maior entre os ricos.”
Presidiários
No caso do trânsito, é também o homem, e jovem, a maior vítima. Dados de 2005 do Ministério da Saúde mostram que, numa população de 100 mil habitantes, morrem 45,39 homens e oito mulheres. Todos na faixa etária dos 15 aos 19 anos. Dos 20 aos 29, essa proporção passa de 18,32 homens para 2,88 mulheres. A pesquisa ressalta, entretanto, que o número de desastres fatais caiu quase 6% de 1992 a 2004.
Para George Felipe Dantas, coordenador do núcleo de Segurança Pública do Uni-DF, o jovem no olho do furacão é uma questão sociológica. “Na sociedade medieval e também na moderna, o homem está mais exposto à dinâmica social, que envolve criminalidade, drogas, trânsito”, afirma o especialista. “Como explicar o jovem como grupo de risco em quase todos os problemas, inclusive doenças como Aids? Faz parte do perfil do jovem passar por riscos.”
Diferentemente das mortes no trânsito e do consumo de drogas, em que o jovem rico é o protagonista, na questão penitenciária é o pobre a maior vítima. “Não é que os hormônios tenham classe social, só o tipo de manifestação é que muda”, diz Neri. Para Dantas, nada mais típico em países de primeiro mundo que a relação entre condição social e apenamento. Ele destaca, entretanto, que as deficiências no sistema jurídico também colaboram com a situação. “O pobre não tem acesso aos instrumentos de defesa, precisa contar com defensores públicos, quando existem.”
Fonte: Correio Braziliense
quarta-feira, junho 27, 2007
Pedofilia, aprenda a proteger seu filho...

sábado, março 24, 2007
Álcool e tabaco são mais perigosos que outras drogas

Segundo a publicação, o professor David Nutt, da Universidade de Bristol (Inglaterra), propôs um novo tipo de classificação das drogas, baseado no nível de periculosidade

Nutt e os cientistas que participaram da pesquisa usaram três fatores para determinar os prejuízos de uma determinada droga: o dano físico aos usuários, a potencialidade de vício da substância e seu impacto na sociedade.
Os pesquisadores pediram para dois grupos de especialistas - psiquiatras especializados em drogas e policiais com conhecimentos científicos, legais ou médicos - que dessem notas a 20 drogas, incluindo heroína, cocaína, ecstase, anfetaminas e LSD.

Com base nas notas, os pesquisadores calcularam e classificaram as drogas. Heroína e cocaína foram consideradas as mais perigosas, seguidas por barbitúricos e metadona. O álcool foi o quinto produto mais perigoso e o tabaco, o nono. A maconha ficou na décima primeira posição e no último lugar ficou o ecstase. Álcool e tabaco são legais no Reino Unido, mas a maconha e o ecstase não.
"O sistema atual de classificação de drogas está mal concebido e é arbitrário", afirmou Nutt, referindo-se à prática britânica de separar as drogas em três grupos diferentes, baseadas em seu grau de periculosidade. "A exclusão legal do álcool e do tabaco é, do ponto de vista científico, arbitrária."
No Reino Unido, o tabaco é a causa de 40% de todas as doenças tratadas em um hospital, enquanto o álcool é causador de mais da metade das visitas à salas de emergência.
Fonte: Estadão
sexta-feira, novembro 24, 2006
Drogas, aumento de consumo e preço baixo
A maconha continua sendo a droga ilícita mais consumida, enquanto que entre as legais o álcool e o cigarro continuam no topo. Descobriu-se ainda que um entre cada 04 homens que ingerem bebidas alcoólicas se tornam dependentes, mesma proporção existente entre homens e mulheres que fumam. Também se constatou um aumento do consumo de crack, assim como de solventes, substâncias alucinógenas e esteróides.
Enquanto isso na Europa, autoridades dizem que nunca a cocaína e a heroína estiveram tão baratas, apresentando uma queda de cerca de 45 % no preço para o usuário nos últimos cinco anos. Tal queda seria resultado do aumento da oferta ocorrido após a queda do Talibã no Afeganistão, favorecendo o aumento da produção que acabou superando a procura; e como todo bom economista sabe: Quando a oferta é maior que a demanda, a tendência é o preço diminuir (isso só não funciona aqui no Brasil).