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sábado, julho 19, 2025

KIKOSOFIA Nº 33 - JULHO DE 2025

 


O NOVO NÚMERO DA KIKOSOFIA ESTÁ DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD OU LEITURA ONLINE.


BOAS LEITURAS

O QUE VOCÊ IRÁ LER NESTE NÚMERO:

UM NOVO SÍMBOLO PARA UMA ACESSIBILIDADE PLURAL;
UM JARDIM - DA SÉRIE QUARTA CRESCENTE;
"O PROMETIDO DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS" - CONTO DE ITAMAR SILVA FILHO;
ÍCONE DA CULTURA POP - ULTRAMAN;
ENTRE OS VÉUS DA PRUDÊNCIA E A APATIA CONSENTIDA;
A CORNETA QUE GANHOU UMA BATALHA;
O PAPEL DA BAHIA NA INDEPEDÊNCIA;
NOTÍCIAS HISTÓRICAS SOBRE A CIDADE HERÓICA DE CACHOEIRA;
UM CONTO DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE;
POESIAS;
DICAS DE LIVROS; FILMES, QUADRINHOS.

segunda-feira, junho 23, 2025

Revista KIKOSOFIA Nº 32 - Junho 2025


junho 2025 - Baixe a sua AQUI ou leia online AQUI

Neste número: Um conto de Virgínia Woolf; Entre bonecas de silicone e crianças digitais, A tradição das festa juninas, Obediência e resignação, O valor que o peido tem, Karl Landsteiner e os mistérios do sangue, A liberdade de poder pensar, A real abolição moral, Poemas, Dicas de Quadrinhos, Cinema, Livros  etc.
Liberdade de expressão, Tiananmen, Um inimigo do povo, Todos os homens do presidente, Infiltrado na Khan, Um teto todo seu.

 

quarta-feira, abril 05, 2023

KIKOSOFIA Nº 9 - ABRIL 2023



kIKOSOFIA 9


Olá pessoal. Segue a Kikosofia de abril (nº 9) - Um projeto em andamento, uma revista com contos, poesias, críticas, resenhas de livros e filmes, dicas e outras coisinhas mais. Espero que Você goste, leia, compartilhe, recomende e colabore com seus textos, contos, resenhas, opiniões, discordâncias, etc. BOA LEITURA! 

Para ver as edições anteriores (em pdf), clique no link abaixo.

NÚMEROS ANTERIORES

terça-feira, novembro 18, 2014

Filme do Snoopy tem trailer oficial


O primeiro trailer do filme da Turma do Charlie Brown (Peanuts) acaba de ser divulgado pela Fox. A animação está prevista para chegar aos cinemas em novembro de 2015, quando a turminha chega aos 65 anos de criação. O roteiro é do filho de Charles Schulz (1922 - 2000), criador dos personagens, Craig Schulz que diz estar procurando ser bem fiel à obra do pai. A direção, por sua vez, ficará por conta de Steve Martino (A era do gelo 4).


domingo, novembro 09, 2014

Naruto chega ao fim após 15 anos

O mangá Naruto irá chegar ao fim após 15 anos de publicação impressa, serão dois números (699 e 700) que chegarão às bancas na próxima segunda-feira, porém, desde quinta-feira passada, fãs já podem baixar a versão digital da história. Naruto é publicado desde 1999, totalizando 71 volumes. Há também o anime que soma mais de 600 capítulos e é transmitido em vários países do mundo (aqui já passou no SBT e no Cartoon). Em 06 de dezembro deve chegar aos cinemas o longa baseado no mangá e que serve de epílogo da série (ainda não há previsão de estréia no Brasil).

abaixo vc confere o trailer da produção:


quarta-feira, setembro 24, 2014

Cidadania, Turma da Mônica

Essa história da Turma da Mônica tem um bom tempo que foi publicada, mas ainda relata muito bem a nossa realidade e a necessidade de nossa participação para que as verdadeiras mudanças ocorram, em tempos de eleições há que se refletir muito sobre nosso futuro e sobre as escolhas que teremos que fazer, por isso procure se envolver mais na vida política de seu município, de seu estado e país. Escolha seus representantes com base em fatos e não pela ilusão das pesquisas ou de campanhas cheias de apelos midiáticos e nunca, mas nunca mesmo, troque seu voto por qualquer coisa, seja dinheiro, material de construção ou promessas de emprego ou colocação. Se o candidato está disposto a comprar seu voto ele com certeza não se importará em vender seu futuro.





















quinta-feira, setembro 11, 2014

Faleceu o quadinista Cedraz

O mundo dos quadrinhos perde mais um grande mestre:


Por Samir Naliato
Para o UniversoHQ

O cartunista Antônio Luiz Ramos Cedraz, ou simplesmente Antônio Cedraz, criador da Turma do Xaxado, faleceu hoje, às 6h30min, aos 69 anos, após um longo combate contra um câncer de intestino. Ele foi internado no último dia 3 de setembro, em estado grave, e não resistiu.
Cedraz nasceu na cidade de Miguel Calmon, na Bahia, em 4 de maio de 1945. Seus primeiros contatos com os quadrinhos foram na cidade de Jacobina, onde cresceu e se formou professor. Fã de personagens como Tarzan, Superman, Capitão Marvel, Fantasma e os da Disney e da Turma da Mônica, tinha como referência desenhistas brasileiros da década de 1960, como Ygaiara, Isomar, Mauricio de Sousa, Ziraldo, Nico Rosso, Sérgio Lima, Gedeone, Orlando Pizzi, Edmundo Rodrigues, Jayme Cortez, Flavio Colin e Julio Shimamoto.
Teve diversos trabalhos publicados em jornais baianos, e ganhou prêmios em concursos e exposições no Brasil e no exterior, entre eles 2º Encontro Nacional de Hstórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989; seis troféus HQ Mix, além do Prêmio Ângelo Agostini de Mestre do Quadrinho Nacional.

Antônio Cedraz

Sua grande criação foi a Turma do Xaxado. Inicialmente, esses personagens faziam parte da Turma da Pipoca. Em 1998, o editor do caderno Municípios do Jornal A Tarde, de Salvador, pediu para Antônio Cedraz algumas tiras. Imediatamente, o criador lembrou de Xaxado e seus amigos, pois eles tinham tudo a ver com o assunto desejado. Inicialmente sendo publicado duas vezes por semana, as histórias logo passaram a sair todos os dias, graças à boa resposta dos leitores, desta vez no Caderno 2 do periódico.

Xaxado é um garoto do interior da Bahia, neto de um cangaceiro. Suas aventuras retratam a vida das pessoas da região, com suas crenças e lendas. Ainda fazem parte da turma os seus pais, Seu Enoque e Dona Fulô, além dos amigos Zé Pequeno (o preguiçoso), Marieta (que fica ensinando a todos como falar corretamente), Arturzinho, o Padre e até o Saci. Isso sem falar em seus animais de estimação, como o jumento Veneta, o porco Linguicinha, a galinha Odete e o cachorro Rompe-Ferro.

Em conversa com o Universo HQ, em 2001, Cedraz admitiu as semelhanças entre ele e sua criação. “Na verdade, o Xaxado resgata a minha infância no interior. Periodicamente, vou até lá visitar meus parentes e amigos. Mas para criar a turma viajei com outro propósito. Passei vários dias olhando tudo de outro modo, pesquisando a fala e os modos do povo. Fui às feiras livres, fotografei cenários e indivíduos, li revistas e material sobre o campo e, de posse de um bom material, passei a compor os tipos, Zé Pequeno, Marieta, o Padre, Arturzinho…”, disse.

Os personagens ganharam tiras, livros, jornais e revistas, por editoras como Escala e HQM. Por várias vezes, foram usados pelo Governo da Bahia em campanhas junto ao público infantil, como de reciclagem, combate a dengue e material paradidático em escolas. Em 2003, ganhou apoio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura).

No início deste ano, Antônio Cedraz foi homenageado com uma exposição em Salvador. Em 2015, ele será o autor homenageado no FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.

Turma do Xaxado


terça-feira, agosto 26, 2014

O adeus a Deodato Borges





 Foi com a frase - o Flama morreu - que o desenhista Mike Deodato Jr. deu a noticia do falecimento de seu pai, o tambem quadrinista (alem de radialista e jornalista), Deodato Borges, criador do personagem Flama, um dos primeiros superherois brasileiros, um detetive inspirado em icones como Spirit e O Sombra, que surgiu num programa da radio Campina Grande, na Paraiba e logo migrou para os quadrinhos, fazendo grande sucesso apesar de terem sido lançadas apenas 5 edições hoje consideradas raras. Recentemente, Deodato Jr. prometeu revitalizar o personagem.



Deodato Borges faleceu na tarde de ontem (25 de agosto), durante realização de uma hemodiálise feita dias após ter feito uma cirurgia para retirada de um dos rins. Seu filho, Mike Deodato Jr. e um dos mais prestigiados e famosos desenhistas brasileiros, atualmente trabalhando na Marvel Comics e já foi responsável por desenhar a Mulher-Maravilha e o Homem-Aranha, entre outros.


quinta-feira, agosto 14, 2014

Super cervejas



Não é nenhuma novidade que alguns de nosso heróis favoritos sejam bebedores contumazes, personagens como Wolverine, Hellboy, Constantine, etc. volta e meia são flagrados em bares e pubs, bebericando uma boa caneca de cerveja, inspirado nessa idéia o artista Butcher Billy criou uma linha de cerveja com o designer destes heróis ou não tão heróis assim. Infelizmente, ao menos por enquanto, elas são apenas conceituais e não são encontradas a venda, mas que seriam um excelente produto para licenciamento, ah! seriam. Confira abaixo algumas delas. afinal como diz o artista: "Porque ninguém nunca fez superamigos bebendo leite".







sexta-feira, outubro 25, 2013

Quadrinhos raros roubados em São Paulo

(Kiko Moreira)

Três homens armados levaram cerca de 7 mil revistas de histórias em quadrinhos que faziam parte da coleção do maior colecionador de quadrinhos do Brasil, o fato inusitado pode parecer estranho, roubar quadrinho? O fato é que foram levados exemplares raros do anos 1930 e 1940 das revistas "O Lobinho" e "O Gibi" cujo valor poderia alcançar cerca de R$ 300 mil (caso houvesse um mercado especializado no país). A coleção pertence a  Antonio José da Silva, o Tom Zé, de 63 anos, que tem mais de 200 mil revistas. Ele coleciona gibis há mais de 40 anos, e seu acervo tem sido uma valiosa fonte de informação para historiadores, pesquisadores e jornalistas. O colecionador mantém o acervo com seus próprios recursos. 



O roubo aconteceu por volta de 14h15, quando os homens tocaram a campainha e após renderem o colecionador e os dois funcionários que trabalham no sobrado, mandaram que eles ficassem de costas e que não olhassem para seus rostos. Em seguida, começaram a colheita, escolhendo as revistas criteriosamente (todas estavam plastificadas) e jogando-as em sacos de lixo, que carregaram para fora, até uma Kombi estacionada.

"Foram direto nos mais valiosos. Quem roubou certamente já esteve no meu acervo. Não tem para quem vender, deve ter sido encomendado por um colecionador", disse Tom Zé, que não tinha seguro do material. " O que mais me chateia é que levaram a nata dos meus quadrinhos". O fato parece reforçar a hipótese de crime encomendado por algum colecionador, já que não existe um comércio organizado de gibis raros no país, como o existente nos Estados Unidos, onde alguns gibis raros chegam a alcançar a marca dos milhões de dólares.


 
"Aqui tinha a história em quadrinhos do Brasil. Aqui tinha tudo", lamenta o colecionador, que tenta ajudar a polícia a localizar o paradeiro de seu precioso acervo. O caso está sendo investigado pelo 27.º DP (Campo Belo), mas a polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

(Com informações de O Estadão)

quinta-feira, outubro 24, 2013

Turma da Mônica contra a bebida infanto-juvenil

Uma campanha realizada em parceria entre a Ambev e a Maurício de Souza Produções promete levar a discussão sobre o uso (e abuso) de bebidas alcoólicas para a sala de casa, intitulada Papo em Família, a campanha irá utilizar diversas ferramentas (vídeos, cartilhas, etc.), para tentar a conscientização de que bebida é coisa de adulto, que seu uso deve ser moderado, que não é permitido beber em determinadas ocasiões (ao dirigir, engravidar, por determinação médica, entre outras), além de demonstrar os inúmeros problemas advindos do abuso de bebidas alcoólicas.

Vale lembrar que a maioria dos jovens iniciam o uso de bebidas alcoólicas por influencia da família (37,1 %) e amigos (42,1 %) e a campanha toca justamente nesse foco, visando incentivar a discussão familiar. Como a campanha é voltada para diversas faixas etárias, diversos personagens estarão envolvidos buscando atingir de forma amigável e familiar a todos. São os quadrinhos mais uma vez a serviço da educação.

Então não perca tempo e baixe AQUI a cartilha do projeto.

 visite o site PAPO EM FAMÍLIA.


quarta-feira, outubro 23, 2013

FLICA terá programação infantil

Com informações do Diário Oficial da Bahia.


 

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) apresenta, pela primeira vez, uma programação voltada para as crianças: a Fliquinha. Entre os dias 24 e 26 deste mês, começam as atividades. Os pequenos poderão participar de exposições, lançamentos de livros voltados para esse público, oficinas, teatro, bate-papo, tendo ainda momentos para ouvir histórias.


Presente em todos os dias, a Turma do Xaxado, que tem Antônio Cedraz como criador, terá um espaço reservado. Na abertura das atividades diárias, o autor de quadrinhos apresentará uma exposição guiada para as crianças. Cedraz criou vários personagens e teve os trabalhos publicados nos principais jornais de Salvador e de outros estados, e revistas lançadas por editoras de todo o país.


Com seus desenhos e histórias, ganhou prêmios e menções honrosas em concursos e exposições no Brasil e exterior, entre os quais o troféu como destaque no 2º Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989, quatro troféus HQ MIX (1999, 2001, 2002 e 2003), além do Prêmio Ângelo Agostini de ‘Mestre do Quadrinho Nacional’.


Quem também estará no evento todos os dias é a atriz Cássia Valle. Ela será a responsável por contar histórias. ‘Maria & Maria’, ‘O Menino que a Caipora Carregou’ e ‘História de Tenengo’ são livros publicados e editados pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu, apoiador do evento, e serão narrados pela artista, que começou sua carreira no Bando de Teatro Olodum.


Entre os bate-papos, na quinta-feira, participa a professora e pesquisadora da Ufba, Cristina d’Ávila. Nesse dia, o autor Gilberto Pinto lança o livro ‘A Saga do Menino Callu’. Parte de uma trilogia, a publicação conta as aventuras de um menino baiano cheio de mistérios. A noite termina com um show de Saulo (voz e violão).


Na sexta-feira, quem também participa é Nairzinha. Cantora, compositora, assistente social e pesquisadora do folclore infantil brasileiro há 40 anos, ele é a idealizadora do programa Cirandando-Brasil, que resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira para crianças, pais e professores.


Mabel Veloso também conversa com as crianças. Educadora, escritora, compositora e cordelista, ela nasceu em Santo Amaro. Ensinou durante 20 anos nesta cidade e mais dez anos em Salvador. Depois, continuou trabalhando com arte-educação. Participou de encontros, seminários em colégios, sempre apresentando o livro como o bom companheiro e o "brinquedo calado". Contou histórias em asilos e teatros, mostrando o valor da oralidade para se chegar à leitura.E publicou mais de dez livros infanto-juvenis por diversas editoras.


No sábado, participa também dos bate-papos o editor e designer Enéas Guerra. É dele a edição de arte de vários livros do etnólogo e fotógrafo Pierre Verger, com quem divide a autoria de dois livros sobre lendas africanas. Também estará presente a professora de ilustração Ciça Fittipaldi, autora de vários livros infantis que recontam mitos de diversas culturas existentes no Brasil. Mais de 50 livros infantojuvenis foram ilustrados por ela, que já ganhou vários prêmios, entre eles o Jabuti de Ilustração. A noite termina com o Teatrinho Alvoroço.

  
A Flica acontece Entre os dias 23 e 27 deste mês na cidade histórica do Recôncavo baiano e está em sua terceira edição. O evento contará com nomes locais, nacionais e internacionais. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e, pela primeira vez, programação voltada para o público infantil.

Entre os palestrantes foram confirmados nomes como os internacionais Kiera Cass, Sylvia Day e Jean Claude, e nacionais, a exemplo de Laurentino Gomes, Fabrício Carpinejar e Letícia Wierchowski.

quarta-feira, setembro 11, 2013

Negros também são estereotipados nas HQs


Reco-reco, Bolão e Azeitona de Luis Sá

Existe estereotipização na forma como os negros são retratados nas histórias em quadrinhos (HQ) brasileiras. Segundo pesquisa realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o fato pode ser observado desde o século 19. O pesquisador e professor Nobuyoshi Chinen avaliou em seu estudo de doutorado histórias em quadrinhos publicadas no Brasil desde 1869, considerando como publicação inicial o título “Nhô Quim”, de Angelo Agostini, até publicações de 2011. “Historicamente, as representações seguiam um padrão comum e exagerado”, afirma. “Elas tendiam a homogeneizar o aspecto visual dos personagens”, diz Chinen.

Os estereótipos foram identificados não só nos aspectos visuais, mas também nos papéis desempenhados nas histórias, em comparação com os personagens brancos. “Invariavelmente [os negros] eram subalternos, intelectualmente limitados e socialmente desfavorecidos” conta. O pesquisador diz que a origem dessa forma de representar vem dos minstrels americanos, artistas brancos que, para se apresentar como negros, pintavam o rosto com tinta preta, entre outras caracterizações exageradas.

Chinen alega que percebeu ser impossível quantificar quantos personagens negros havia em todas as publicações brasileiras de quadrinhos, e que isso também não seria representativo. “Eu havia partido de uma premissa equivocada de que um produto de cultura de massa deveria refletir proporcionalmente a sociedade. Mas isso não ocorre necessariamente. Em termos proporcionais, certamente, há muito mais detetives nos quadrinhos do que na vida real” esclarece.

Chinen também procurou outros tipos de publicações para avaliar o papel dos negros nos quadrinhos. “Achei que devia dar um contexto mais amplo e me preocupei em incluir um breve histórico da iconografia do negro nas artes visuais, desde a primeira pintura a representar um negro no Brasil, em tela feita pelo holandês Frans Post, até as caricaturas e charges do Período Imperial.” Segundo o pesquisador, também foi difícil abranger toda a criação brasileira de HQ. “Não existe um acervo completo de tudo o que foi lançado em quadrinhos no país e as coleções que mais se aproximam disso pertencem a particulares, o que dificulta o acesso.”

Poucos personagens

 
Pelezinho - personagem de Mauricio de Souza
Ainda assim, Chinen encontrou mais personagens negros do que inicialmente esperado. A representação, no entanto, não é, ainda, ideal. “Embora o panorama geral tenha mudado de uns tempos para cá, penso que ainda há poucos personagens negros nos quadrinhos brasileiros e menos ainda os que têm papel de protagonista” diz.

As HQ têm como algumas de suas bases a caricatura e o humor. Isso, em algumas vezes, se dá com o reforço de traços exagerados e com generalizações. Para Chinen,  “o perigo dos estereótipos é quando o público passa a achar que determinado tipo de figuração é normal, quando na verdade é ofensiva. É da natureza do humor construir situações que requerem uma dose de crueldade perpetrada sobre o outro e o limite entre o fazer rir e o humilhar é extremamente sutil”.

A representação equivocada de negros nas HQ, para o pesquisador, auxilia, como todo produto de comunicação em massa, a perpetuação de preconceitos. O professor acredita que trabalhos como o seu ajudam a debater o racismo presente nas representações do negro na sociedade. “A princípio eu tentei evitar uma abordagem que fugisse do âmbito das histórias em quadrinhos, mas no decorrer da pesquisa, compreendi que não dava para ignorar os aspectos sociopolíticos e a questão da identidade.”

Entre as HQ que Chinen destaca, estão séries criadas pelo cartunista Mauricio Pestana, sobre a participação negra em revoltas brasileiras, além dos personagens Luana, criada por Aroldo Macedo, e Aú, O Capoerista, criado por Flávio Luiz. A pesquisa, iniciada em 2008, inicialmente como um mestrado, foi orientada pelo professor Waldomiro de Castro Santos Vergueiro e encerrada em 2013. Chinen faz parte do Observatório de Quadrinhos da ECA.


Isso não ocorre apenas no Brasil, essa representatividade distorcida é comum nas HQs estrangeiras também, embora existam alguns personagens negros, são quase sempre coadjuvantes de outros personagens brancos - o SPAWN é uma honrosa exceção - existem outros que ganharam popularidade (PANTERA NEGRA, TEMPESTADE), e até títulos próprios, mas em sua maioria são mesmo personagens de apoio. Hollywood teve que se render a uma boa safra de atores negros e os fez protagonizar bons filmes (a maioria de ação ou thrillers diversos), mas ainda assim fruto de muita luta desses últimos, no Brasil a nossa global televisão insiste em fechar os olhos para realidade e prefere tornar outras "minorias" mais representativas, negros protagonistas, bons religiosos, casais comuns, são produto fora de moda. Não dão ibope, nem dindin.

quarta-feira, agosto 07, 2013

A evolução do Wolverine

Ainda não vi "The Wolverine (Wolverine, imortal no Brasil), mas procurando informações sobre o filme me deparei com esse interessante infográfico que mostra a evolução do personagem desde a sua primeira aparição. Achei muito legal.



            The Evolution of Wolverine
           

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sábado, agosto 09, 2008

Eugenio Colonnese morre aos 78 anos.


Morreu na madrugada desta sexta-feira (8), aos 78 anos, o desenhista ítalo-argentino Eugenio Colonnese, criador da vampira MIRZA. Collonese não resistiu a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral e morreu ontem, às 5h, no hospital Itacolomy, em São Bernardo. Ele estava internado há semanas. Um quadro de trombose evoluiu para gangrena e resultou em amputação da perna direita.

Colonnese sofreu um desmaio em fevereiro deste ano, quando passava férias com a familia de sua filha Liliana no Guarujá, no litoral paulista. Descobriu-se então que ele estava com o pulmão muito debilitado devido ao intenso consumo de cigarros.

Colonnese deixa as filhas Liliana, Mônica, Sandra, Valéria e Shane. E os netos René e Graziella. Após o seu primeiro internamento hospitalar em fevereiro deste ano, Colonnese realizou uma história em quadrinhos com sua personagem mais conhecida Mirza, e outra de "Morto do pântano". Também concluiu a graphic novel "A vida de Chico Xavier", que será lançada em outubro pela Opera Graphica.

Colonnese, que viveu na Argentina por muitos anos, veio ao Brasil no início da década de 60. Aqui, ao lado do argentino Rodolfo Zalla, fundou o estúdio D-Arte em 1967, que produzia histórias em quadrinhos para diversas editoras, entre as quais Editora Brasil-América (EBAL) e a Jotaesse. A dupla produziu também quadrinhos didáticos. Uma de suas personagens mais populares ao longo de sua carreira, foi Mirza, uma vampira sedutora criada em 1967 no Estúdio D-Arte para a editora Jotaesse, de José Sidekerskis. Portanto, dois anos antes da americana Vampirella. Voluptuosa, curvilínea, com longos cabelos negros e com figurino sensual, Mirza seduzia facilmente suas vítimas, dentro e fora das histórias em quadrinhos.

terça-feira, agosto 05, 2008

Os doze - 05 de 12- Hq para download

A testemunha retoma a sua missão de redenção, enquanto isso o Capitão Maravilha está começando a se conformar com a morte de sua família e prestes a descobrir em seu caminho de volta a vida que as coisas não são tão simples como antigamente; o passado virá cobrar do Máscara Sorridente uma culpa e o Dinamyc Man passa a trabalhar com o governo e a ser ele mesmo. A aventura de nossos heróis deslocados no tempo continua e cada vez mais intringante. Por Straczynski e Weston.

Download AQUI.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Hq para download - Capitão América - vol 05
















Uma das melhores sagas do Capitão nos últimos anos. Veja o retorno de Buck, o sidekick que parecia ser intocável no quesito "morreu e ficou morto", de uma forma extremamente competente e verosímel, que honra o personagem e até mesmo toda a mitologia ao seu redor. As traduções e diagramações estão nas revistas. Puxado diretamente do Action&Comics.