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quarta-feira, outubro 23, 2013

FLICA terá programação infantil

Com informações do Diário Oficial da Bahia.


 

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) apresenta, pela primeira vez, uma programação voltada para as crianças: a Fliquinha. Entre os dias 24 e 26 deste mês, começam as atividades. Os pequenos poderão participar de exposições, lançamentos de livros voltados para esse público, oficinas, teatro, bate-papo, tendo ainda momentos para ouvir histórias.


Presente em todos os dias, a Turma do Xaxado, que tem Antônio Cedraz como criador, terá um espaço reservado. Na abertura das atividades diárias, o autor de quadrinhos apresentará uma exposição guiada para as crianças. Cedraz criou vários personagens e teve os trabalhos publicados nos principais jornais de Salvador e de outros estados, e revistas lançadas por editoras de todo o país.


Com seus desenhos e histórias, ganhou prêmios e menções honrosas em concursos e exposições no Brasil e exterior, entre os quais o troféu como destaque no 2º Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989, quatro troféus HQ MIX (1999, 2001, 2002 e 2003), além do Prêmio Ângelo Agostini de ‘Mestre do Quadrinho Nacional’.


Quem também estará no evento todos os dias é a atriz Cássia Valle. Ela será a responsável por contar histórias. ‘Maria & Maria’, ‘O Menino que a Caipora Carregou’ e ‘História de Tenengo’ são livros publicados e editados pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu, apoiador do evento, e serão narrados pela artista, que começou sua carreira no Bando de Teatro Olodum.


Entre os bate-papos, na quinta-feira, participa a professora e pesquisadora da Ufba, Cristina d’Ávila. Nesse dia, o autor Gilberto Pinto lança o livro ‘A Saga do Menino Callu’. Parte de uma trilogia, a publicação conta as aventuras de um menino baiano cheio de mistérios. A noite termina com um show de Saulo (voz e violão).


Na sexta-feira, quem também participa é Nairzinha. Cantora, compositora, assistente social e pesquisadora do folclore infantil brasileiro há 40 anos, ele é a idealizadora do programa Cirandando-Brasil, que resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira para crianças, pais e professores.


Mabel Veloso também conversa com as crianças. Educadora, escritora, compositora e cordelista, ela nasceu em Santo Amaro. Ensinou durante 20 anos nesta cidade e mais dez anos em Salvador. Depois, continuou trabalhando com arte-educação. Participou de encontros, seminários em colégios, sempre apresentando o livro como o bom companheiro e o "brinquedo calado". Contou histórias em asilos e teatros, mostrando o valor da oralidade para se chegar à leitura.E publicou mais de dez livros infanto-juvenis por diversas editoras.


No sábado, participa também dos bate-papos o editor e designer Enéas Guerra. É dele a edição de arte de vários livros do etnólogo e fotógrafo Pierre Verger, com quem divide a autoria de dois livros sobre lendas africanas. Também estará presente a professora de ilustração Ciça Fittipaldi, autora de vários livros infantis que recontam mitos de diversas culturas existentes no Brasil. Mais de 50 livros infantojuvenis foram ilustrados por ela, que já ganhou vários prêmios, entre eles o Jabuti de Ilustração. A noite termina com o Teatrinho Alvoroço.

  
A Flica acontece Entre os dias 23 e 27 deste mês na cidade histórica do Recôncavo baiano e está em sua terceira edição. O evento contará com nomes locais, nacionais e internacionais. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e, pela primeira vez, programação voltada para o público infantil.

Entre os palestrantes foram confirmados nomes como os internacionais Kiera Cass, Sylvia Day e Jean Claude, e nacionais, a exemplo de Laurentino Gomes, Fabrício Carpinejar e Letícia Wierchowski.

sexta-feira, setembro 27, 2013

Armas de brinquedo e violência (parte 2)

(Kiko Moreira)

Quem já teve a oportunidade de ao documentário “Falcão: meninos do tráfico”, pôde ver que em determinado momento crianças aparecem brincando de “polícia e bandido”, portando armas feitas de madeira, de caixas de papelão e outros objetos mais simples, seria uma cena comum e inocente não fosse um detalhe: as crianças ali queriam ser os traficantes, os “donos da boca”, “os matadores de polícia”. Não haviam ali armas de brinquedo estimulando a violência, ao contrário, a violência a que estavam submetidos é que estimulava nas crianças um novo mito, o de que bom mesmo é ser bandido, é ser matador. O documentário mostra muito bem o fascínio exercido nas crianças e adolescentes que os traficantes possuem, são donos do poder quase inalcançáveis, possuindo bens e confortos muito distantes do que a realidade da favela poderia proporcionar; a imagem de impunidade e realização superando qualquer medo ou estatística que diga ser a vida dos jovens envolvidos com o crime muito breve.

Ali, o que influencia a entrada de crianças e adolescentes no crime, que deslumbra as meninas, fazendo-as buscar aproximação com bandidos (imagem bem alimentada em certa novela global em que a personagem – vivida por uma lindíssima celebridade – dizia a toda hora que não interessava se o ficante era “do movimento” o que lhe importava era que ele lhe desse “presentes”.), é a possibilidade do lucro fácil, da proteção, ainda que substancial, da quase certeza de impunidade afinal, menores são inimputáveis ainda que cometam crimes hediondos.


Então, nesse país em que bandidos agem e se mostram inalcançáveis – mesmo estando trancafiados em presídio de segurança máxima, de onde comandam o crime sob as vistas e a proteção do Estado – onde políticos corruptos se livram de processos com as mais estapafúrdias e esfarrapadas desculpas e quando processados atém-se a recursos protelatórios tão enormes que arrastam-se por anos até o esquecimento; onde o trabalhador, apesar de sustentar o “Sistema” com pagamento de impostos exorbitantes, não tem acesso ao mais básicos direitos e, no qual deputados e senadores, etc. beneficiam-se de leis que lhes dá, sem o devido retorno, acesso a serviços de reis; num país em que a impunidade é vista como normal e direitos humanos são confundidos com ausência de disciplina. Vem uma lei que proíbe a venda de coloridos lançadores de dardo, pistolas de água e similares como resposta ao crescimento da violência infanto-juvenil.

Reportagem da revista Veja em 2012 afirma o seguinte: “Estudos antropológicos mostraram que, tanto em sociedades tribais quanto em países de Primeiro Mundo, nas mais variadas culturas, as crianças sempre enfrentaram e derrotaram oponentes enormes e furiosos com seus superpoderes em duelos imaginários do bem contra o mal. “As narrativas são uma espécie de treinamento para lidar com as vicissitudes da vida”, escreveu o psicólogo americano Jerome Bruner, da Universidade Harvard, um dos mais notáveis do século XX. Brincar com armas, afirmam os estudiosos do universo infantil, é uma forma de as crianças se sentirem fortes e confiantes para enfrentar os desafios reais e as sucessivas frustrações do longo e penoso crescimento físico e emocional.” Portanto, repito, em vez de proibir crianças de brincarem seus jogos, os senhores legisladores deveriam voltar os olhos para as próprias casas legislativas e começar a combater a violência pelo fator que mais a influencia e dissemina: a CORRUPÇÃO.


domingo, agosto 03, 2008

Brincando com papel e tesoura

Quando criança, eu sempre gostei daquelas figuras de recortar e montar que costumavam vir em algumas revistas ou mesmo em caixas de ovos, era diversão garantida por dias. Abaixo uma pequena amostra de como a brincadeira pode ser reinventada virtualmente, vamos lá, tesoura e papel na mão e vamos brincar. Para ver mais personagens CLIQUE AQUI.








terça-feira, março 04, 2008

A batalha do porta-ovos



Quando eu vi essa imagem não pude deixar de lembrar minha querida infância e as aventuras "batatais" que eu inventava com meu irmão, espalhando soldadinhos da 2ª Guerra, que se misturavam a indios apaches, cowboys e cavaleiros medievais. Travávamos batalhas épicas naqueles tempos, por todos os cômodos da casa, até mesmo a cozinha, mas eu nunca imaginei uma batalha por ovos como essa aí de cima.
Se você gostou, pode adquirir esse belo porta-ovos e fazer do seu café um evento um pouco mais divertido. Onde? clica aí embaixo e procura.


http://www.boystomengifts.com/