Olá pessoal. Aqui estamos com o sexto número da nossa querida revista. Espero que vocês leiam e aproveitem, tá muito legal essa edição. Compartilhem também. Valeu e boa leitura.
A KIKOSOFIA é um espaço de colaboração, no qual todas as vozes são acolhidas e respeitadas. Uma revista mensal feita por pessoas como você, com ideias por vezes convergente, mas nem sempre. Um local para debates e cooperação de ideias, de descobertas e criatividade, acolhedora da arte em todas as suas formas. Lutando pelo direito e liberdade de expressão, mesmo que não concordemos com nada do que for dito. Seja BEM VINDO e BOAS LEITURAS.
terça-feira, dezembro 13, 2022
sábado, março 10, 2007
Lula lança plano contra AIDS...
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quarta o primeiro plano da América Latina para conter a disseminação do HIV entre as mulheres. A ação visa dobrar o percentual de exames e aumentar a distribuição de preservativos femininos em 6 milhões até 2008.
"Estamos dispostos a tomar todas as medidas para evitar (o crescimento da Aids), especialmente no momento em que a Aids está crescendo entre as mulheres heterossexuais", disse o presidente durante o evento na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, onde também foi lançada uma campanha de prevenção da Aids nos Jogos Pan-Americanos.
"Vamos fazer o combate à hipocrisia no país. Preservativo tem que ser doado e ensinado como usar. Sexo tem que ser feito e ensinado como fazer, somente assim teremos um país livre da Aids", afirmou o presidente.
O plano prevê aumento na distribuição de preservativos femininos de 4 milhões em 2007 para 10 milhões em 2008.
"Não tem como carimbar na testa de um adolescente quando é momento de começar a fazer sexo. Sexo é uma coisa que todo mundo gosta, é uma necessidade orgânica do ser humano, portanto o que nós precisamos fazer é ensinar", disso o presidente, que acabou improvisando o discurso.
Lula também lembrou o Dia Internacional da Mulher, celebrado todo ano em 8 de março, e sugeriu que em 2008 a data seja marcada com o lema de combate à hipocrisia. "É preciso melhorar a massa encefálica dentro do cérebro para as pessoas compreenderem que as mulheres devem ser respeitadas", disse o presidente que estava acompanhado da primeira-dama, Marisa.
Devido ao calor, os termômetros marcavam quase 40 graus, Lula tirou a gravata, o paletó e arregaçou as mangas.
O chamado Plano de Enfrentamento da Feminização da Aids prevê a redução da transmissão vertical (da mãe para o bebê) de 4 por cento para menos 1 por cento em 2008, ampliar o percentual de mulheres que realizam o teste de HIV de 35 por cento para 70 por cento e combater a violência doméstica contra as mulheres, entre outras medidas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, houve um aumento de 44 por cento na infecção de mulheres por HIV de 1995 a 2005.
Já a campanha contra Aids para os Jogos Pan-Americanos, que serão realizados no Rio de 13 a 29 de julho, terá o slogan "Vista-se nos Jogos". As autoridades decidiram utilizar a imagem saudável dos atletas, especialmente as mulheres, para conscientizar a população da importância da prevenção.
"Daqui até o Pan, e sobretudo durante os Jogos, faremos um grande esforço para divulgar o uso do preservativo", disse o ministro dos Esportes, Orlando Silva. "Queremos que o público tenha a mesma motivação que levará aos atletas para combater a Aids", afirmou.
No Pan, vão ser distribuídos kits explicativos sobre a transmissão de DST (doenças sexualmente transmissíveis) e Aids e preservativos dentro da vila Pan-Americana, que receberá 5.500 atletas durante a competição.
(Reportagem de Pedro Fonseca)
quarta-feira, dezembro 06, 2006
AIDS e preconceitos ainda
Seria indispensável dizer que esse meu amigo não possui o vírus da Imunodeficiência, o tão afamado HIV e que sua fragilidade e repentino emagrecimento decorreram de outros problemas, graves, mas ainda assim distantes de serem a tão temida “doença”. Meu amigo está em tratamento; um delicado tratamento, diga-se de passagem, mas passa bem e com boas chances de recuperação, embora alguns até como morto já o tenham dado.
É triste perceber que, mesmo após tantos anos de publicidade e convivência com o problema da AIDS, ainda tenhamos tanto preconceito e desinformação sobre ela; o que nos faz refletir no quão pouco eficientes tem sido as inúmeras campanhas alertando sobre as formas de contágio e sobre as conseqüências da síndrome imunológica que ganhou o mundo a partir dos anos 80.
Tenho no meu círculo de familiares e amigos pelo menos duas pessoas que são portadoras do vírus da imunodeficiência humana. Se isso me assusta ou me afasta dessas pessoas? Nem um pouco. Se meu tratamento com elas mudou desde que se descobriram portadoras e tornaram isso público, ao menos para os mais íntimos? Também não. Estão essas pessoas à beira da morte? De forma alguma.
Só para mostrar como a situação de contágio não é um clichê de seringas injetáveis ou relações homossexuais ou mesmo promiscuidade, digo logo que uma dessas pessoas nunca sequer fumou um baseado e só transou com uma ou duas pessoas durante toda a vida; mas simplesmente fez uma escolha errada ao longo do caminho, deixando a confiança em alguém com que conviveu por muito tempo lhe cegar a prudência. Coisas do destino, diria alguém.
Essas pessoas vivem bem. E não aparentam estar doentes ou à beira da morte, ao contrário, têm a plena consciência de que podem viver muito e de maneira bastante saudável; ninguém os olharia na rua e diria “esses aí são aidéticos” ou que estão condenados à morte, como, aliás, todos nós estamos.
A AIDS não tem cura e isso é um fato. Mas não se pode dizer que a vida de uma pessoa com o vírus está acabada, com os avanços decorridos ao longos das duas últimas décadas, muitas coisas mudaram e os portadores hoje conseguem viver por vinte, vinte e cinco ou mais anos, controlando em níveis baixíssimos a quantidade de vírus, vivendo e trabalhando por seu sustento, se relacionando responsavelmente com outras pessoas, amando e tendo esperanças de que um dia a cura chegará definitivamente.
Hoje, no entanto, o que precisa ser curado é o preconceito e a falta de informação.
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quarta-feira, novembro 08, 2006
Notícias para refletir
Lei de controle à Internet causa polêmica |
Para especialista em direito da tecnologia, o projeto de lei que está no Senado pode ser burlado e viola a privacidade |
Luiz Galano |
Em pauta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o projeto de lei que obriga os usuários da Internet a se identificarem antes de iniciar qualquer operação que envolva interatividade provoca polêmica. Especialista de Bauru acredita que a exigência viola a privacidade do internauta, além de ser facilmente burlada por rackers. O texto, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), pretende monitorar atividades como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, dawnload de dados (como músicas, filmes, imagens), entre outros. O projeto, que seria votado hoje e foi retirado da pauta do Senado no final da tarde de ontem, continua em trâmite, mas sem data definida para retornar à discussão. LEIA MAIS... |
Governo suspende fornecimento de kit HIV aos Estados
BENTO XVI VÊ SINAIS DE DESCRISTIANIZAÇÃO
Bento XVI manifestou hoje a sua profunda preocupação com o considera serem “sinais evidentes de descristianização” na Europa e no mundo, elencando entre estes sinais situações como a crise do matrimónio e da família, o aumento dos divórcios e dos abortos ou a possibilidade de união entre pessoas do mesmo sexo.
Recebendo no Vaticano os Bispos da Suíça, em visita “ad limina", o Papa referiu que “o avanço da secularização e do relativismo comporta não só uma diminuição na frequência dos Sacramentos, sobretudo da participação na Missa dominical, mas também o pôr em discussão dos valores morais propostos pela Igreja”. LEIA MAIS...