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terça-feira, março 14, 2017

Mais uma...

Dizer que o fato de nossos "representantes" no Congresso quererem legalizar o "caixa 2" é vergonhoso seria lugar comum, isso infelizmente já é esperado destes que a cada dia só demonstram representar os próprios interesses. Mas ver um Ministro da Suprema Corte do País argumentar que existe "caixa dois de corrupção e caixa dois só por que querer 'esconder' coisa" é o absurdo dos absurdos. A prática é crime definido em lei, e ainda que não fosse. Um dos princípios basilares da Administração Pública é a transparência... Quando tal Ministro defende que se pode esconder alguma coisa... Sinceramente.
Ou nós aprendemos a votar e a cobrar desse povo e deixamos de endeusar moluscos e outros animais da fauna política e passamos a entender que nós somos os detentores do poder e eles meros porta-vozes da vontade popular ou estamos, com o perdão da palavra, fudidos como Nação

quinta-feira, julho 24, 2014

Paz. Você concorda com isso?

Imagem via Pixabay

Sempre fui a favor da liberdade de expressão, contra toda forma de censura, sempre acreditei que as pessoas têm o direito de ser e de fazer o que bem entendem, mas também sempre acreditei que, a menos que essa pessoa viva isolada num planeta deserto, tem que haver regras pois, quando existem duas pessoas, existe um relacionamento e toda ação gerará uma reação que afetará o outro, assim as regras servem para limitar o poder individual de ser e de fazer, buscando um equilíbrio entre o meu querer e o seu. A liberdade não pode ser confundida com o caos, ou o mundo vive sob a égide de normas ou a sociedade se extinguirá como brasa atirada no leito de um rio. Respeitar o querer ser de cada um, infelizmente não é algo natural como gostariam alguns “intelectuais”, mesmo a educação não impregna no homem essa qualidade, somos egoístas por natureza, não por que somos maus ou por que herdamos os pecados de nossos pais, somos simplesmente muito apegados a nós mesmos, Freud explica isso muito bem com o conceito de EGO, ID e SUPEREGO, sem regras que permitam o convívio social, nem sequer teríamos saído das cavernas para ganhar o espaço. Por isso quando vejo o vandalismo gritante de alguns radicais, em especial os autodenominados “black blocs”, que não possuem nenhum objetivo além do vandalismo em si, a baderna como forma de protesto vazia, lembrando atitudes e métodos nazifascistas (a exemplo dos empregados pela juventude hitlerista ou os camisas negras italianos), porém carentes como já afirmei, de uma ideologia verdadeira, querem simplesmente anarquizar, ser contra tudo e contra todos, afirmam protestar contra os governos, lutando por democracia, mas como, se para fazer isso desafiam a própria democracia?
A alegação mais recorrente é que “como o Estado usa de violência institucionalizada contra a população…”, vamos então usar da mesma violência contra o Estado. Esquecem de uma coisa, o Estado somos todos nós; queiram ou não admitir, quem mais sofre com tais ações é a sociedade pela qual dizem lutar. Pude acompanhar alguns protestos, principalmente bloqueios de estradas, o que vi nessas ocasiões foram pessoas que nada tem a ver com a solução imediata de qualquer problema, pessoas que tentavam se deslocar para casa após um dia de trabalho, ou indo a uma consulta médica, vi crianças de colo agitadas e famintas e até mesmo um paciente que morreu por não conseguir transpor um desses bloqueios, mesmo estando numa ambulância, vi inclusive o absurdo de alguém que disse em relação ao caso “não se pode fazer uma omelete sem quebrar ovos”. Fato é que os tais radicais continuam angariando a simpatia de um grupo de intelectuais (?), ditos radicais, cujo discurso parece evocar quase sempre uma convocação as armas, mesmo afirmando clamar por paz.

Imagem via Correio Braziliense
Como temos visto nos últimos dias, muitos dos protestos, ou melhor, da violência ocorrida nestes, foi fruto de uma bem pensada estratégia de amedrontamento e formação de caos, uma tentativa de desmoralizar as forças institucionalizadas, cujos objetivos ainda são nebulosos, mas que devem aparecer com o caminhar das investigações policiais. Alguns dos líderes já foram presos e outros tentam politizar a violência argumentando sofrer perseguição “do sistema”. Muita coisa ainda deverá vir a descoberto, principalmente com o término da Copa e a aproximação do pleito eleitoral (quem financia esses grupos, quais os objetivos e quem são os beneficiados). Convêm portanto, ficar atento as diversas fontes de informação hoje disponíveis e tentar observar o que realmente ocorre por trás da notícia estampada nos noticiários.
Eu creio na Paz, essa com P maiúsculo, que respeita o direito dos outros, que sabe que certas lutas são inevitáveis, mas que a violência não é caminho para absolutamente nada, na Paz que dá a outra face, a face da denúncia, da educação, da não agressão gratuita, porque infelizmente as vezes é preciso bater sim. Creio na Paz que expõe verdades e procura não repetir erros, na Paz que busca a verdadeira Democracia, que faz mudanças com a força de um voto, na Paz que se apoia na solidariedade e justiça. Mas para isso é preciso que estejamos dispostos a fazer a maior de todas as revoluções: Mudarmos a nós mesmos.

quarta-feira, outubro 23, 2013

FLICA terá programação infantil

Com informações do Diário Oficial da Bahia.


 

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) apresenta, pela primeira vez, uma programação voltada para as crianças: a Fliquinha. Entre os dias 24 e 26 deste mês, começam as atividades. Os pequenos poderão participar de exposições, lançamentos de livros voltados para esse público, oficinas, teatro, bate-papo, tendo ainda momentos para ouvir histórias.


Presente em todos os dias, a Turma do Xaxado, que tem Antônio Cedraz como criador, terá um espaço reservado. Na abertura das atividades diárias, o autor de quadrinhos apresentará uma exposição guiada para as crianças. Cedraz criou vários personagens e teve os trabalhos publicados nos principais jornais de Salvador e de outros estados, e revistas lançadas por editoras de todo o país.


Com seus desenhos e histórias, ganhou prêmios e menções honrosas em concursos e exposições no Brasil e exterior, entre os quais o troféu como destaque no 2º Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989, quatro troféus HQ MIX (1999, 2001, 2002 e 2003), além do Prêmio Ângelo Agostini de ‘Mestre do Quadrinho Nacional’.


Quem também estará no evento todos os dias é a atriz Cássia Valle. Ela será a responsável por contar histórias. ‘Maria & Maria’, ‘O Menino que a Caipora Carregou’ e ‘História de Tenengo’ são livros publicados e editados pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçu, apoiador do evento, e serão narrados pela artista, que começou sua carreira no Bando de Teatro Olodum.


Entre os bate-papos, na quinta-feira, participa a professora e pesquisadora da Ufba, Cristina d’Ávila. Nesse dia, o autor Gilberto Pinto lança o livro ‘A Saga do Menino Callu’. Parte de uma trilogia, a publicação conta as aventuras de um menino baiano cheio de mistérios. A noite termina com um show de Saulo (voz e violão).


Na sexta-feira, quem também participa é Nairzinha. Cantora, compositora, assistente social e pesquisadora do folclore infantil brasileiro há 40 anos, ele é a idealizadora do programa Cirandando-Brasil, que resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira para crianças, pais e professores.


Mabel Veloso também conversa com as crianças. Educadora, escritora, compositora e cordelista, ela nasceu em Santo Amaro. Ensinou durante 20 anos nesta cidade e mais dez anos em Salvador. Depois, continuou trabalhando com arte-educação. Participou de encontros, seminários em colégios, sempre apresentando o livro como o bom companheiro e o "brinquedo calado". Contou histórias em asilos e teatros, mostrando o valor da oralidade para se chegar à leitura.E publicou mais de dez livros infanto-juvenis por diversas editoras.


No sábado, participa também dos bate-papos o editor e designer Enéas Guerra. É dele a edição de arte de vários livros do etnólogo e fotógrafo Pierre Verger, com quem divide a autoria de dois livros sobre lendas africanas. Também estará presente a professora de ilustração Ciça Fittipaldi, autora de vários livros infantis que recontam mitos de diversas culturas existentes no Brasil. Mais de 50 livros infantojuvenis foram ilustrados por ela, que já ganhou vários prêmios, entre eles o Jabuti de Ilustração. A noite termina com o Teatrinho Alvoroço.

  
A Flica acontece Entre os dias 23 e 27 deste mês na cidade histórica do Recôncavo baiano e está em sua terceira edição. O evento contará com nomes locais, nacionais e internacionais. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e, pela primeira vez, programação voltada para o público infantil.

Entre os palestrantes foram confirmados nomes como os internacionais Kiera Cass, Sylvia Day e Jean Claude, e nacionais, a exemplo de Laurentino Gomes, Fabrício Carpinejar e Letícia Wierchowski.