Poesieu
medido como Alexandrino
essa travessura de menino.
Eu não me quero nítido e
linear, quero-me antes turvo,
água barrenta de enchente,
sem trova com lua crescente,
sem estar lavado em água corrente.
Eu sou livre!
Sou Eu liberdade... Andorinha no ar:
“ mais vale um pássaro voando
do que dois nas mãos”.
Mais quero um verso na lua
que um preso ao chão...
Eu não me quero poesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário