A arte sempre foi um veículo para demosntrar indignação e trazer alento para as pessoas, ao longo da história a arte sempre refletiu em suas diversas categorias aquilo que a sociedade vivia, seus medos e aspirações, as denuncias que precisavam ser feitas e as reivindicações também, nossa música é um exemplo ainda pulsante disso, talvez por ser a mais presente em nossa vida. Em outros países a coisa não poderia ser diferente e houve sérios protestos através da arte em todos os continentes e principalmente no ocidente onde, por mais imperialista que seja, sempre houve espaço para tais manifestações, apesar de alguns ditadores tentarem evitá-la e até censurá-la. Mas vamos ao que interessa:
Se você estiver passeando por Washington esses dias dê uma passadinha no Katzen Arts Center (4400 Massachusetts Ave. NW) e aproveite para ver uma interessante exposição que mostra a interação da arte e da politica desde os tempos da guerra fria até nossos dias, passando por vietnam, black power, legitamação chicana, etc.
A exposição chamada "Visual Politics: The Art of Engagement" mostra como as diversa expressões artísticas têm interpretado e traduzido ações políticas; nela a arte é mostrada como provocação, comentário político, imaginação utópica, protesto e algumas vezes pura demostração de raiva infundada e até imbecil.
Entre as obras mostradas ( a exposição divide-se em quatro partes: "Contra a guerra e a violência", "Racismo, descriminação e identidade política", "Em direção a uma terra sustentável" e "Política comtemporânea") estão algumas como o passei virtual pelas instalações do campo de Manzanar (Beyond Manzanar, de Tamiko Thiel e Zara Houshmand) onde ficaram presos, nos EUA, os imigrantes japoneses durante a 2ª Grande Guerra e que se transforma em jardins e casas iranianas, em que através de entrevistas e comentários são questionadas as agressões aos direitos civis americanos. A exposição vai até 30 de julho.
Abaixo uma pequena mostra do que tem por lá.
A exposição chamada "Visual Politics: The Art of Engagement" mostra como as diversa expressões artísticas têm interpretado e traduzido ações políticas; nela a arte é mostrada como provocação, comentário político, imaginação utópica, protesto e algumas vezes pura demostração de raiva infundada e até imbecil.
Entre as obras mostradas ( a exposição divide-se em quatro partes: "Contra a guerra e a violência", "Racismo, descriminação e identidade política", "Em direção a uma terra sustentável" e "Política comtemporânea") estão algumas como o passei virtual pelas instalações do campo de Manzanar (Beyond Manzanar, de Tamiko Thiel e Zara Houshmand) onde ficaram presos, nos EUA, os imigrantes japoneses durante a 2ª Grande Guerra e que se transforma em jardins e casas iranianas, em que através de entrevistas e comentários são questionadas as agressões aos direitos civis americanos. A exposição vai até 30 de julho.
Abaixo uma pequena mostra do que tem por lá.
“skull fragment of Heilige Krieg” - de Al Farrow - Construída com pedaços do muro de Berlim, válvulas de uma câmara de gás deum campo de concentração nazista e pistola formando uma suástica.
Jesus com suástica sob as asas - arte latina cheia de simbologia anti- cristã e Americo-imperialista
"The Corporative Kiss" - de LIyn Foulkes - Mickey simbolizando o "comercialismo da América"
"San Quentin State Prison" - de Sandow Birk - mostra a prisão californiana, onde muitos dos condenados à morte terminam seus dias, vista à distancia numa atmosfera majestosa como se ali fosse o final do arco-íris onde invés do pote de ouro as pessoas encontram a morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário