Essa história da Turma da Mônica tem um bom tempo que foi publicada, mas ainda relata muito bem a nossa realidade e a necessidade de nossa participação para que as verdadeiras mudanças ocorram, em tempos de eleições há que se refletir muito sobre nosso futuro e sobre as escolhas que teremos que fazer, por isso procure se envolver mais na vida política de seu município, de seu estado e país. Escolha seus representantes com base em fatos e não pela ilusão das pesquisas ou de campanhas cheias de apelos midiáticos e nunca, mas nunca mesmo, troque seu voto por qualquer coisa, seja dinheiro, material de construção ou promessas de emprego ou colocação. Se o candidato está disposto a comprar seu voto ele com certeza não se importará em vender seu futuro.
A KIKOSOFIA é um espaço de colaboração, no qual todas as vozes são acolhidas e respeitadas. Uma revista mensal feita por pessoas como você, com ideias por vezes convergente, mas nem sempre. Um local para debates e cooperação de ideias, de descobertas e criatividade, acolhedora da arte em todas as suas formas. Lutando pelo direito e liberdade de expressão, mesmo que não concordemos com nada do que for dito. Seja BEM VINDO e BOAS LEITURAS.
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quarta-feira, setembro 24, 2014
quinta-feira, junho 20, 2013
Major da PM critica militarismo
O ator e dublador, Guilherme Briggs, divulgou na madrugada desta segunda-feira (17) uma mensagem que recebeu do Major Marcus Azevedo da Polícia Militar da Paraíba em sua página do Facebook , falando dos protestos que vem há dias ocorrendo pelo País e de como as Policias Militares vem reagindo. Isso em resposta aos inúmeros post publicados por Briggs com referencias a suposta violência abusiva da PM. (engraçado que determinado dia em São Paulo - quando PMs ficaram acuados dentro de um prédio público - houveram 08 pessoas feridas numa multidão de 65 mil, enquanto foram feridos 22 PMs entre 1500, mas a violência foi da PM é claro). Segue a mensagem:
"É, caro Briggs. Sou seu fã há tempos, desde "pequenininho" (tenho quase sua idade ) e sou Major da Polícia Militar da Paraíba. Teremos protestos aqui, mas temos também um histórico de nunca ter havido confronto com manifestantes, então cremos que tudo sairá em paz. Pouca gente não sabe de nossa realidade. Somos militares porque os governantes de hoje, a esquerda que foi oprimida pelos militares, e promulgou a Constituição de 1988, preferiu nos deixar militares, pois assim não temos direitos de cidadão. Podemos ser presos administrativamente, podemos ser presos por motim se recusarmos cumprir odens. Não temos direito a Habeas corpus se a prisão for administrativa.
Nosso regulamento discipĺinar tem o dobro da idade da Constituição, e nada a ver com ela. Podemos ser expulsos por muito pouca coisa, e ver nossas famílias a míngua. estamos submetidos a dois códigos penais (o civil e o militar). Não podemos nos filiar a partidos, nem a nos sindicalizar, ou o direito a greve. Quando há manisfestações nossas, somos tratados como amotinados, e ai, como já houve em vários locais, o exército é colocado contra nós, pois além de tudo, somos fiscalizados por eles. Enfim, somos cidadãos de 2ª classe, e com tão menos direitos do que qualquer cidadão brasileiro, é muito dificil achar quem queira se colocar a frente de qualquer coisa.
Enfim, como em Minas Gerais, que a Coronel Cláudia pode ser punida por desobedecer a justiça e permitir manifestações (que terminou em paz, e se tivesse qualquer quebra-quebra, a cabeça dela já teria rolado) tenho certeza que, se não houver vandalismo, muitas policias não oporão resistência, então, pedimos também a compreensão de todos. E obrigado, caro Briggs, pela pessoa maravilhosa que você é, e não me veja diferente pela farda que eu visto, que eu preferia fosse de uma policia verdadeiramente cidadã, sem esse militarismo que nos aprisiona em nossos uniformes."
terça-feira, outubro 17, 2006
Cidadania
Se pegarmos o dicionário, veremos que cidadania é, substantivo feminino, "condição de cidadão" e que este é definido como "habitante de uma cidade - indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado". Nos programas que vemos nos meios de comunicação sempre aparece um especialista "de não sei das quantas" pra falar da origem etimológica da palavra, que remonta à Roma antiga, onde eram cidadãos aqueles com direito a voto e a "ter direitos" e que não eram cidadão os estrangeiros e escravos, como se isso fosse o suficiente para que o grande público finalmente aprendesse a exercer sua cidadania.
Bem. Cidadania é uma palavra muito bonita e profunda, que requer muito mais do que o exercício dos direitos civis, muito mais do que ser obrigado a votar e ainda ter que engolir a falácia de que o voto é "um dever, mas também um direito". Se a cidadania deve ser exercida ela o deve ser integralmente, de forma consciente e em todos os aspectos da vida cotidiana.
Cidadania requer coragem. Coragem de ser honesto num País onde corrupção é motivo de inveja. Coragem de se dedicar a uma causa, mesmo sabendo da dificuldade do caminho e de que muitas vezes é preciso fazer o caminho. Coragem de buscar conhecimento, mesmo sabendo que o conhecimento nos leva a uma jornada sem fim. Coragem de ter um ideal e guiar sua vida por ele, mesmo sabendo dos atritos que você irá causar. Coragem de fazer o correto apesar da conseqüências.
Cidadania é cumprir os deveres que a legislação determina, pois eles são, ou deveriam ser, para o bem comum. Cidadania é saber que não se deve jogar lixo no chão e guardar o papel do bombom no bolso até achar uma lata de lixo onde colocá-lo. Cidadania é exigir a lata de lixo. Cidadania é não ultrapassar o sinal vermelho, nem andar a mais do que o permitido. Cidadania é dedicar um tempo para si próprio e um pouco de tempo para os outros. Cidadania é poder ter esse tempo para dispor.
É cidadão o que se envolve com os problemas de seu bairro, o que lembra de quem foi seu voto na eleição e acompanha o eleito, cobrando, propondo e exigindo. É cidadão o que depois da eleição torce para que o eleito faça o correto, mesmo que não tenha sido o seu candidato, e que o apóia se suas propostas estiverem corretas, ajudando a melhorá-las se for preciso e não apenas criticando apesar dos benefícios coletivos.
Cidadania não é dada por lei ou decreto, não é encontrada em livros ou teses de doutorado, não é resolução da ONU ou matéria de prova na escola. Cidadania é conquista e toda conquista só acontece quando temos a coragem de dar o primeiro passo, sem medo das eventuais quedas que virão.
Vote bem!
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