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quinta-feira, novembro 23, 2006

Câmara, Clô e Mordomias

Clodovil, em sua primeira visita à Câmara dos deputados em Brasília, disse a que bem quis ouvir que sua primeira preocupação era como iria se vestir na posse e que bolsa iria usar; claro, afinal o cara é um estilista que ali foi colocado por inúmeras senhoras donas de casa que o conhecem há décadas (não, não creio que a maioria de seus votos tenha saído dos gays paulistas) e não poderia aparecer diante das câmeras, que certamente estarão voltadas para ele no dia primeiro de janeiro, afinal "a câmara nunca mais será a mesma..."
Bem, a Câmara irá dar a cada um dos 513 deputados eleitos uma luxuosa pasta de couro, em estilo 007, ao custo de R$ 400 mil. Além disso cada um receberá no "Kit novo deputado" dois livros também em estilo luxo e requinte, ensinando tudo aquilo que eles precisam saber: como dispor seus móveis no escritório, quanto cada um receberá (que com verbas de indenização, salário, diárias, passagens, funcionários, publicações, gasolina, etc. Pode chegar a mais de R$ 100 mil mensais - pouca coisa se avaliarmos o trabalho que eles fazem por esse País) e, PASMEM! Até de que forma eles podem justificar suas despesas sem apresentar nota fiscal.
Diante disso só resta saber se a pastinha do Clô (para os íntimos) será personalizada na cor salmão. Já adivinho sua primeira preocupação ao chegar a seu escritório no Congresso; "Hum! será que esse papel de parede combina com meu terninho cor de rosa?".

Mas falando disso....Não é só lá não! Aqueles que deveriam zelar pela integridade também puxam a brasa para sua sardinha.

O procurador-geral da república está tentando barrar, no Supremo, a volta de privilégios para integrantes do judiciário. Entre eles, férias coletivas e pagamento extra.

Os juízes têm 60 dias de férias, além de duas semanas de recesso no mês de dezembro. Agora, o Conselho Nacional de Justiça, criado há um ano e meio para ser os olhos da sociedade contra os abusos do judiciário, decidiu dar aos juízes outro privilégio.

Eles podem receber as férias em dinheiro, com o abono de um terço incluído, e sem pagar Imposto de Renda. O conselho alega que seria uma indenização. Tratamento que não é dado aos demais contribuintes. LEIA MAIS AQUI...


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