LONDRES - Álcool e tabaco são mais perigosos que drogas ilegais como a maconha, informou nesta sexta-feira, 23, a revista britânica médica The Lancet.
Segundo a publicação, o professor David Nutt, da Universidade de Bristol (Inglaterra), propôs um novo tipo de classificação das drogas, baseado no nível de periculosidade que o entorpecente apresenta para a sociedade. Na lista, o álcool e o tabaco estão entre as dez drogas mais perigosas.
Nutt e os cientistas que participaram da pesquisa usaram três fatores para determinar os prejuízos de uma determinada droga: o dano físico aos usuários, a potencialidade de vício da substância e seu impacto na sociedade.
Os pesquisadores pediram para dois grupos de especialistas - psiquiatras especializados em drogas e policiais com conhecimentos científicos, legais ou médicos - que dessem notas a 20 drogas, incluindo heroína, cocaína, ecstase, anfetaminas e LSD.
Com base nas notas, os pesquisadores calcularam e classificaram as drogas. Heroína e cocaína foram consideradas as mais perigosas, seguidas por barbitúricos e metadona. O álcool foi o quinto produto mais perigoso e o tabaco, o nono. A maconha ficou na décima primeira posição e no último lugar ficou o ecstase. Álcool e tabaco são legais no Reino Unido, mas a maconha e o ecstase não.
"O sistema atual de classificação de drogas está mal concebido e é arbitrário", afirmou Nutt, referindo-se à prática britânica de separar as drogas em três grupos diferentes, baseadas em seu grau de periculosidade. "A exclusão legal do álcool e do tabaco é, do ponto de vista científico, arbitrária."
No Reino Unido, o tabaco é a causa de 40% de todas as doenças tratadas em um hospital, enquanto o álcool é causador de mais da metade das visitas à salas de emergência.
Fonte: Estadão
Segundo a publicação, o professor David Nutt, da Universidade de Bristol (Inglaterra), propôs um novo tipo de classificação das drogas, baseado no nível de periculosidade que o entorpecente apresenta para a sociedade. Na lista, o álcool e o tabaco estão entre as dez drogas mais perigosas.
Nutt e os cientistas que participaram da pesquisa usaram três fatores para determinar os prejuízos de uma determinada droga: o dano físico aos usuários, a potencialidade de vício da substância e seu impacto na sociedade.
Os pesquisadores pediram para dois grupos de especialistas - psiquiatras especializados em drogas e policiais com conhecimentos científicos, legais ou médicos - que dessem notas a 20 drogas, incluindo heroína, cocaína, ecstase, anfetaminas e LSD.
Com base nas notas, os pesquisadores calcularam e classificaram as drogas. Heroína e cocaína foram consideradas as mais perigosas, seguidas por barbitúricos e metadona. O álcool foi o quinto produto mais perigoso e o tabaco, o nono. A maconha ficou na décima primeira posição e no último lugar ficou o ecstase. Álcool e tabaco são legais no Reino Unido, mas a maconha e o ecstase não.
"O sistema atual de classificação de drogas está mal concebido e é arbitrário", afirmou Nutt, referindo-se à prática britânica de separar as drogas em três grupos diferentes, baseadas em seu grau de periculosidade. "A exclusão legal do álcool e do tabaco é, do ponto de vista científico, arbitrária."
No Reino Unido, o tabaco é a causa de 40% de todas as doenças tratadas em um hospital, enquanto o álcool é causador de mais da metade das visitas à salas de emergência.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário