Bem, ainda estou meio sem tempo e inspiração, mas não estou disposto a deixar o blog parado, então resolvi postar alguns textos que recebi por e-mail de alguns amigos e desafiá-los a refletir sobre o assunto, pode seguir em frente. Os textos são muito legais.
texto 01 - Nsoso crebero é mraviholso
Veajm como é intreessnate nsoso céerbro: De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremriae utmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrteaisladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa! Enetdeu??
texto 02 - Exclusão social (ah! se fosse simples assim...)
Cenário: Pai trabalhador e filho estudante dentro do carro a caminho da escola.
Filho: - Pai, já que roubaram o som do carro, vamos conversar um pouco?
Pai: - Claro, filho.
Filho: - Pai, o que é inclusão social?
Pai: - Bom filho, é que muitas pessoas têm muito e outras nada têm, a inclusãoconsiste em dar direitos iguais a todos.
Filho:- Ah tá, os integrantes do MST são um exemplo de excluídos, né?
Pai:- Isso, filho.
Filho: - Pai, o que eu devo ser quando crescer?
Pai:- Bom, primeiro escolha uma profissão que você goste, depois estude muito,mas muito mesmo, e depois trabalhe muito mais, dia e noite, só assim você será alguém na vida.(Atrasados para a escola, o pai pára sobre a faixa de pedestres e é multado,além de ser maltratado pelo policial).
Filho: - Pai, o que houve?
Pai: - Fomos multados, filho
Filho:- Mas por que?
Pai:- Porque estávamos bloqueando a passagem ,filho.
(Um pouco adiante o trânsito pára, a marcha do MST está passando).
Filho:- Pai, por que eles estão bloqueando nosso caminho?
Pai:- É a marca do MST, filho.
Filho: - Ah tá, e aqueles policiais estão multando eles, né?
Pai:- Não filho, estão escoltando eles.
Filho:- Ué, mas nós estávamos bloqueando a passagem e fomos multados emaltratados, e eles estão bloqueando tudo e são escoltados?
Pai: (silêncio)
Filho:- E o que é aquilo ali?
Pai:- É o refeitório deles
Filho: - Ah sei, lá eles gastam aqueles vales-refeição igual ao seu, que ganhada empresa na qual trabalha.
Pai:- Não, filho, o governo paga a alimentação pra eles.
Filho: - Ué, e por que não paga pra você também?
Pai: (silêncio)
Filho:- E aquela ambulância lá? Ah já sei, é por causa do plano de saúde queeles pagam, né, como você paga pra poder ter assistência médica, né?
Pai: - Não filho, eles não pagam plano de saúde.
Filho: - Ué, não entendi.
Pai:- É o governo que está pagando essas ambulâncias que você está vendo.
Filho: - E por que você paga plano de saúde então?
Pai: (silêncio)
Filho:- Por que a maioria deles está com rádio?
Pai: - Porque o governo doou 10.000 radinhos pra eles se comunicarem.
Filho: - Pô, e a gente sem som no carro, e você fala que precisa trabalhar pra comprar outro, vamos pedir pro governo então.
Pai: - Eles não nos dariam, filho.
Filho: - Ah, já sei. Você reclama que paga 40% de tudo que ganha pro governo,mas com certeza eles pagam muito mais, né? Eles têm todas essas regalias!
Pai:- Não, filho, eles não pagam nada.
Filho: - Como assim!?
Pai: (pensativo, em silêncio).
Filho: - Pai quero parar pra falar com eles.
Pai: - Não adianta filho, eles só falam através de assessor de imprensa.
Filho: -Que legal!, vamos contratar um assessor de imprensa pra nós, pai?
Pai:- Filho, isso é muito caro, eu precisaria trabalhar o triplo do que trabalho, pra poder pagar um assessor de imprensa.
Filho:- Mas eles nem trabalham e têm?
Pai- Mas é o governo que paga, filho.
Filho:- Pai, não foram eles que invadiram um prédio público e fizeram a maior bagunça?
Pai: -Foram sim, filho
Filho: - E o que aconteceu com eles?
Pai:- Nada, filho
Filho:- E por que eu fiquei de castigo e levei uma baita bronca porque quebrei a lâmpada do poste jogando bola?.
Pai: -Porque você tem que cuidar e respeitar o patrimônio público, filho.
Filho: -E eles não precisam?
Pai: (silêncio)
Filho: -Pai, vamos com eles?
Pai:- Claro que não, filho, você precisa estudar e eu preciso trabalhar.
Filho: O QUE??? PODE PARAR, EU VOU COM ELES, APRENDI QUE OS EXCLUÍDOS SOMOS NÓS,QUERO MINHA INCLUSÃO JÁ !!(desce do carro e se junta à passeata).
Pai: (silêncio)
Mudança de Paradigmas (by Max Gehringer?)
Fala-se muito na necessidade de mudança, na quebra de paradigmas, em reconstrução e em reengenharia. E isso pode ser bom, mas também pode ser uma armadilha. Foi o que aconteceu com a pulga. Duas pulgas estavam conversando e uma disse para a outra: - Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí, nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas no mundo: - Moscas voam. E elas tomaram a decisão de aprender a voar. Contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa intensivo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: - Sabe? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro. Portanto, o nosso tempo de reação é menor do que a velocidade da coçada dele. Temos que aprender a fazer como as abelhas, que sugam e levantam vôo rapidamente. E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. Porque, como a primeira pulga explicou: - Nossa bolsa para armazenar sangue é muito pequena, por isso temos que ficar sugando por muito tempo. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que aprender com os pernilongos como é que eles conseguem se alimentar com mais rapidez. E um pernilongo lhes prestou uma consultoria sobre como incrementar o tamanho do abdômen. E as duas pulgas foram felizes. Por poucos minutos. Como tinham ficado muito maiores, sua aproximação era facilmente percebida pelo cachorro. E elas começaram a serem espantadas antes mesmo de conseguir pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha dos velhos tempos: - Ué, o que aconteceu com vocês? Vocês estão enormes! Fizeram plástica? - Pois é, nós agora somos pulgas adaptadas aos grandes desafios do SÉCULO·XXI. Voamos ao invés de saltar, picamos rapidamente e podemos armazenar muito mais alimento. - E por que é que vocês estão com essa cara de subnutridas? - Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar também a técnica do radar. E você? - Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sacudida. Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as duas pulgonas não quiseram dar a pata a torcer: - Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma consultoria? - E quem disse que eu não tenho uma? Contratei uma lesma como consultora. - Hã? O que lesmas têm a ver com pulgas? - Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês. Mas ao invés de dizer para lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse bem a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela ficou ali três dias, quietinha, só observando o cachorro, tomando notas e pensando. E então a lesma me deu o diagnóstico da consultoria: - "Você não precisa fazer nada radical para ser mais eficiente... - E isso quer dizer o que? - O que a lesma me sugeriu fazer: - "Sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que ele não consegue alcançar com a pata". Esta estória nos ensina que muitas vezes, uma 'grande mudança' é apenas uma simples questão de reposicionamento.
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