Os teste em Santos (SP) foram feitos em 100 pacientes que estão nos primeiros seis meses de infecção pela AIDS. Em 50 deles foram encontradas as novas formas de vírus, o que demonstra que elas têm capacidade de se instalar e se espalhar.
As novas formas de vírus nasceram de uma espécie de casamento genético no corpo de pacientes contaminados mais de uma vez pelo HIV. O tipo 1 do vírus da AIDS, o mais comum, tem nove subtipos. A combinação de dois deles, o “B” e o “F”, deu origem aos vírus: CRF 28 e CRF 29.
Vírus da AIDS:
Tipo 1
Subtipos: A B C D F G H J K
Novos vírus: CRF 28 E CRF 29
“Para um indivíduo se contaminar num período curto duas vezes com vírus diferentes, têm que ser parceiros diferentes. A falha na prevenção de alguma maneira está havendo", explica o infectologista Marcos Caseiro.
Os pesquisadores dizem que não há motivo para alarme, porque os exames de sangue existentes já são capazes de identificar as novas formas de vírus. Mas a epidemia pode assumir um outro perfil. "Uma vacina criada nos Estados Unidos e na Europa Ocidental pode não ter a mesma eficácia num país que tenha vírus diferentes”, alerta o infectologista Ricardo Sobhie Diaz.
"Não indica existência de um super vírus, mas também nos orienta para modificações na forma do tratamento, nas indicações terapias que os pacientes hoje têm disponíveis no Brasil”, explica a diretora do Programa Nacional de DST e AIDS, Mariângela Simão.
Fonte: Jornal Hoje - rede Globo (07/04/2006)
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