Freqüento uma casa, sempre durante as férias, em que há anos a torneira do banheiro da casa teve aquela parte plástica que seguramos para girar a transmissão quebrada, como no momento não foi possível substituí-la colocaram um prego atravessando o que restou da torneira, possibilitando que ela pudesse ser aberta e fechada, a solução improvisada foi ficando e ficando sem que ninguém se dispusesse a efetuar a trocar de reparo, com o tempo o prego começou a enferrujar e a manchar os dedos, lembraram que o defeito precisava ser constatado, mas novamente não era possível naquela hora e acharam outro prego menos enferrujado que com o tempo também passou a machucar e ferir os dedos dos que tentavam abrir o chuveiro, ainda assim o prego foi ficando; ocasionalmente alguém lembrava que a torneira precisava de conserto e que o prego embora possibilitasse o banho, machucava, no entanto logo a ferida fechava e o prego continuava no lugar, o que era uma solução provisória foi ficando ali, mais ou menos resolvendo o problema embora as conseqüências fossem piores que a solução, não fizeram o conserto do chuveiro e o prego continua ali, possibilitando o acesso à água, mas machucando quem chega perto.
Algumas pessoas são assim também em suas vidas acomodam-se a uma situação que deveria ser transitória, a um sentimento que, assim como o prego deveria ser passageiro, acostumaram-se a ele e se tornaram incapazes de remover aquele obstáculo de suas vidas. Afinal, apesar dele ainda se vive, e por isso acabam esquecendo que a simples remoção daquele prego e o conserto do que se quebrou irá possibilitar mais que viver, mas viver melhor; esquecem que a verdadeira função do prego não é aquela e que ele está ali apenas como remendo e que deve ser descartado o mais rápido possível para que possamos continuar a crescer.
Às vezes não é tão difícil remover o obstáculo à nossa frente, muitas vezes nos apegamos a este obstáculo e ficamos com medo de seguir em frente, achamos que a mudança pode nos ferir mais do que a providência e não nos demos conta da linda estrada que se descortina à nossa frente.
Algumas pessoas são assim também em suas vidas acomodam-se a uma situação que deveria ser transitória, a um sentimento que, assim como o prego deveria ser passageiro, acostumaram-se a ele e se tornaram incapazes de remover aquele obstáculo de suas vidas. Afinal, apesar dele ainda se vive, e por isso acabam esquecendo que a simples remoção daquele prego e o conserto do que se quebrou irá possibilitar mais que viver, mas viver melhor; esquecem que a verdadeira função do prego não é aquela e que ele está ali apenas como remendo e que deve ser descartado o mais rápido possível para que possamos continuar a crescer.
Às vezes não é tão difícil remover o obstáculo à nossa frente, muitas vezes nos apegamos a este obstáculo e ficamos com medo de seguir em frente, achamos que a mudança pode nos ferir mais do que a providência e não nos demos conta da linda estrada que se descortina à nossa frente.
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