Finalmente os principais candidatos à sucessão (ou continuação) presidencial estiveram frente a frente para debater seus planos para o nosso País, pena que, como esperado e já sabido em todos esses eventos, eles deixaram de lado as propostas e passaram para o esqueminha básico de ficar cutucando-se com provocações sobre dossiês e privatizações; deixando de lado aquilo que deveria ser a razão de ser do debate: a discussão sobre que proposta é melhor para a Nação.
Mas acho que os debates só acontecem para isso mesmo, provocação. Nós povo, realmente não esperamos que os candidatos vão à TV para discutir plano de governo, queremos é ver uma luta de boxe verbal, com jabs, cruzados e potentes diretos no queixo, onde torcemos ansiosos pelo momento em que os debatentes finalmente percam as estribeiras e partam para o corpo-a-corpo, jogando microfones um na cara do outro e engolfando-se pelo chão do estúdio sob o som de vaias e assobios.
Não queremos saber de propostas ou quem é o melhor candidato, não buscamos conhecer o que esse ou aquele fez em sua biografia de vida, nos basta o que a TV e o resto da mídia mastigar e nos entregar para digerir, nem nos importamos em refletir sobre quem estamos colocando como nosso representante (a prova de que proposta não valem escolhas está, por exemplo, na eleição de Clodovil como deputado federal por São Paulo - vale a pena ler AQUI), queremos aquele que consegue "falar ao coração" o que tem a "propaganda mais interessante" ou o "slogan mais bonito".
Algumas coisas têm mudado é claro, a virada de Jaques Wagner na Bahia é prova cabal disso, mas ainda estamos longe de exercer o voto de forma consciente e segura, isso porque achamos que política é algo "chato" e "odiável" e não nos damos conta que Política é Vida, é a vida que nós levamos e escolhemos e não podemos viver bem se escolhemos mal. Precisamos saber quais são as propostas, avaliar aquilo que pode ser feito e cobrar que as proposições (não promessas, pois essas, dizem, são feitas para serem quebradas) sejam cumpridas integralmente ou pelo menos não destoem totalmente daquele plano que acolhemos através do exercício democrático do voto.
Lembre-se que ao votar não escolhemos uma pessoa, escolhemos um governo e toda uma proposta de administração, que pode nos trazer melhorias sociais e econômicas ou nos levar à miséria e que não teremos condições de escolher se preferirmos ver acusações bilaterais de corrupção e privatização do Estado, que podem ser importantes para se determinar caráter de quem está indo para o Alvorada, mas que nada diz sobre o que esses senhores farão de nossas vidas nos próximos quatro anos.
Mais sobre as eleições e o debate na TV: AQUI - AQUI e AQUI
Mas acho que os debates só acontecem para isso mesmo, provocação. Nós povo, realmente não esperamos que os candidatos vão à TV para discutir plano de governo, queremos é ver uma luta de boxe verbal, com jabs, cruzados e potentes diretos no queixo, onde torcemos ansiosos pelo momento em que os debatentes finalmente percam as estribeiras e partam para o corpo-a-corpo, jogando microfones um na cara do outro e engolfando-se pelo chão do estúdio sob o som de vaias e assobios.
Não queremos saber de propostas ou quem é o melhor candidato, não buscamos conhecer o que esse ou aquele fez em sua biografia de vida, nos basta o que a TV e o resto da mídia mastigar e nos entregar para digerir, nem nos importamos em refletir sobre quem estamos colocando como nosso representante (a prova de que proposta não valem escolhas está, por exemplo, na eleição de Clodovil como deputado federal por São Paulo - vale a pena ler AQUI), queremos aquele que consegue "falar ao coração" o que tem a "propaganda mais interessante" ou o "slogan mais bonito".
Algumas coisas têm mudado é claro, a virada de Jaques Wagner na Bahia é prova cabal disso, mas ainda estamos longe de exercer o voto de forma consciente e segura, isso porque achamos que política é algo "chato" e "odiável" e não nos damos conta que Política é Vida, é a vida que nós levamos e escolhemos e não podemos viver bem se escolhemos mal. Precisamos saber quais são as propostas, avaliar aquilo que pode ser feito e cobrar que as proposições (não promessas, pois essas, dizem, são feitas para serem quebradas) sejam cumpridas integralmente ou pelo menos não destoem totalmente daquele plano que acolhemos através do exercício democrático do voto.
Lembre-se que ao votar não escolhemos uma pessoa, escolhemos um governo e toda uma proposta de administração, que pode nos trazer melhorias sociais e econômicas ou nos levar à miséria e que não teremos condições de escolher se preferirmos ver acusações bilaterais de corrupção e privatização do Estado, que podem ser importantes para se determinar caráter de quem está indo para o Alvorada, mas que nada diz sobre o que esses senhores farão de nossas vidas nos próximos quatro anos.
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