Dizem que conhecimento é o maior bem que podemos ter, através do qual podemos ser os senhores do nosso futuro, projetando caminhos mais confiáveis para seguirmos e garantindo uma menor probabilidade de erro nesse caminhar; na história política brasileira o conhecimento sempre foi relegado a plano nenhum, os eleitores não têm a preocupação de saber quais as propostas dos seus candidatos e estes menos ainda se preocupam em transmitir aos seus eleitores aquelas informações básicas, essenciais a qualquer planejamento e tomada de decisão: O QUÊ? QUANDO? ONDE? PORQUÊ? e COMO?
Aliás, nos programas eleitorais limitam-se a propagar realizações efetuadas em seus governos antepassados, geralmente de cunho assistencialista e transitório; que realmente não resolvem nada, costumam repetir a máxima de que se "aquele" programa deu certo num município ou estado, dará certo numa proporção ainda maior e beneficiará a todos, o que nem sempre é verdade, já que o assistencialismo é feito com dinheiro de todos nós (incluindo-se aqui os próprios beneficiados). Também é costume mostrar obras de infra-estrutura grandiosas, que representam a caminhada do país rumo ao crescimento e ao primeiro mundo...
E aqui abro um parenteses: Geralmente esse "primeiro mundo" é mostrado pela mídia como o ideal de país, para o qual todos devemos contribuir e nos sacrificar e do qual devemos ter vergonha de não fazer parte; como se a nossa identidade como povo nada valesse e fôssemos um espécie de sub-povo, selvagem e indômito, andando nus pela selva tropical - velho clichê - fecho aqui ou vou falar besteira.
O que os candidatos (a) geralmente esquecem de dizer e mostrar é o seu plano de governo e quando o fazem é de maneira superficial, tendo alguns que insistem até não ser necessário ter "um documento físico", palpável, que a população possa ler e confrontar - Aliás quando o são, diante de uma proposta mal explicada ou inconsistente, fazem voz firme ou indignada e reafirmam que é possível SIM, bastando ser um "bom administrador", que ele sabe de onde "cortar" para arranjar recursos - Mas nunca! Nunca mesmo ele detalha esses cortes ou de que forma vai administrar seu governo. As frases de efeito bastam e tudo bem.
Vem então a importância do eleitor se envolver e buscar por si as informações que lhe possibilitem cobrar mais tarde d candidato eleito, que aliás deixa de ser candidato daqueles que votarem nele, para ser o governante de todos nós, que mesmo tendo escolhido outro, que não o vencedor, temos a obrigação de cobrar as proposições que o elevaram a tal condição. Precisamos conhecer, portanto, o programa de todos, escolher bem e mais importante, guardar o programa de governo para ter subsidios que nos possibilitem cobrar durante o período de governo.
Lembre que jingle bonitinho, efeitos computadorizados e cores atraentes não mostram um bom governante, mas podem estar escondendo um bom corrupto.
CLIQUE NOS LINKS ABAIXO PARA SER DIRECIONADO AO SITE DE CADA CANDIDATO - Alguns deles trazem o programa de governo que pode ser baixado para ser lido off-line, não é o caso da maioria, outros apresentam o programa no proprio site, o que é um incômodo que lhe obriga a ler tudo no computador, e outros ainda simplesmente ignoram o que é programa de governo, mas trazem links para downloads de material de campanha.
AQUI você obtem um resumo enviado pelos candidatos ao portal da revista exame sobre os projetos para a economia do País. Escolha bem!
BIVAR 17 -
LULA 13 -
HELOÍSA 50 -
GERALDO 45 -
CRISTOVAM 12 -
EYMAEL 27