Assim assado
são duas horas da madrugada de um dia assim
um velho anda de terno velho assim assim
quando aparece o guarda belo
quando aparece o guarda belo
É posto em cena fazendo cena um treco assim
bem apontado nariz chato assim assim
Quando aparece a cor do velho
Quando aparece a cor do velho
Mas guarda belo não acredita na cor assim
ele decide o terno velho assim assim
porque ele quer o velho assado
porque ele quer o velho assado
mas mesmo assim o velho morre assim assim
e o guarda belo é o herói assim assado
por que é preciso ser assim assado
por que é preciso ser assim assado
Em 1973 um grupo de rapazes esquisitos, com as caras pintadas e as cabeças servidas numa bandeja, chegava as lojas de discos com uma música contagiante, corajosa e poética. O Secos e Molhados lançava o seu primeiro disco com canções profundamente marcadas pelo experimentalismo estético e uma ousadia que não vira até então. A afetação teatral do vocalista Ney Matogrosso, com sua voz beirando a perfeição e os versos corajosos e belos de João Ricardo, numa mistura de melodias diferentes e Vinícius de Moraes, marcaram para sempre a cena musical brasileira. Suas canções até hoje ecoam nas mentes de quem viveu e quem não viveu aquela época, permanecendo extremamente atuais e reflexivas de nosso mundinho... Ou vais dizer que a letra acima não pode muito bem servir de trilha sonora pra o que acontece em nossos morros e favelas Brasil afora???
Faça o download Aqui Ó:
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Músicas:
Sangue latino (João Ricardo e Paulinho Mendonça) O vira (João Ricardo e Luli) O patrão nosso de cada dia (João Ricardo) Amor (João Apolinário e João Ricardo) Primavera nos dentes (João Apolinário e João Ricardo) Assim assado (João Ricardo) Mulher barriguda (João Ricardo e Solano Trindade) El rey (João Ricardo e Gerson Conrad) Rosa de Hiroshima (Vinicius de Moraes e Gerson Conrad) Prece cósmica (João Ricardo e Cassiano Ricardo) Rondó do capitão (Manoel Bandeira e João Ricardo) As andorinhas (João Ricardo e Cassiano Ricardo) Fala (João Ricardo e Luli)
Sangue latino (João Ricardo e Paulinho Mendonça) O vira (João Ricardo e Luli) O patrão nosso de cada dia (João Ricardo) Amor (João Apolinário e João Ricardo) Primavera nos dentes (João Apolinário e João Ricardo) Assim assado (João Ricardo) Mulher barriguda (João Ricardo e Solano Trindade) El rey (João Ricardo e Gerson Conrad) Rosa de Hiroshima (Vinicius de Moraes e Gerson Conrad) Prece cósmica (João Ricardo e Cassiano Ricardo) Rondó do capitão (Manoel Bandeira e João Ricardo) As andorinhas (João Ricardo e Cassiano Ricardo) Fala (João Ricardo e Luli)
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