Em maio vimos acontecer em São Paulo algo que não era inédito nas páginas jornalísticas brasileiras, mas que pela primeira vez chamava a atenção da mídia de forma tão barulhenta, por quase uma semana, bandidos atacaram o estado com proporções jamais vistas; eram ataques visivelmente coordenados que só acabaram quando o estado rendido procurou as escondidas os chefes da bandidagem para negociar, claro que isso é negado até hoje, afinal quem tem boca diz o que quer, mesmo que os fatos falem o contrário.
Agora vemos a situação novamente acontecer, dessa vez o Rio de Janeiro é o palco do confronto. E novamente vemos desculpas esfarrapadas, "o governo sabia do ataque por isso não foi pior, pois pôde se prevenir"... Morreram quase duas dezenas de pessoas inocentes, mas o governo "sabia" e tomou medidas....Imagine se não soubesse. Reproduzo abaixo o que disse à época dos ataques em maio.
...Se nada for feito quando essa onda de violência passar, estaremos dando um aval para que novas e mais agressivas tsunamis se formem; é esse o momento para deixar de lado o discursso do social e da política, para adotar medidas de eficácia imediata. As medidas sociais (por mais investimento que tenham e por mais necessárias que sejam) só começarão a dar frutos daqui a algumas décadas, não temos esse tempo todo; agora o que precisamos é nos conscientizar que vivemos uma guerra e o Estado não pode ficar impassível diante disso, ou as medidas são duras e rápidas, ou fazemos agora as mudanças que garantam a segurança e o fim dessas organizações criminosas ou então teremos ainda muitas noites de terror no horizonte enevoado que vislumbro a frente...
Agora digam que eu não estava certo.
Afinal, quando começaremos a discutir seriamente a questão da violência em nossas cidades?
A ministra ficou sem o carro e fizeram um escarcéu daqueles, exigiram a Polícia federal, etc. E nós? merecemos o quê? Sermos queimados nos ônibus que trafegam pela cidade?
Agora vemos a situação novamente acontecer, dessa vez o Rio de Janeiro é o palco do confronto. E novamente vemos desculpas esfarrapadas, "o governo sabia do ataque por isso não foi pior, pois pôde se prevenir"... Morreram quase duas dezenas de pessoas inocentes, mas o governo "sabia" e tomou medidas....Imagine se não soubesse. Reproduzo abaixo o que disse à época dos ataques em maio.
...Se nada for feito quando essa onda de violência passar, estaremos dando um aval para que novas e mais agressivas tsunamis se formem; é esse o momento para deixar de lado o discursso do social e da política, para adotar medidas de eficácia imediata. As medidas sociais (por mais investimento que tenham e por mais necessárias que sejam) só começarão a dar frutos daqui a algumas décadas, não temos esse tempo todo; agora o que precisamos é nos conscientizar que vivemos uma guerra e o Estado não pode ficar impassível diante disso, ou as medidas são duras e rápidas, ou fazemos agora as mudanças que garantam a segurança e o fim dessas organizações criminosas ou então teremos ainda muitas noites de terror no horizonte enevoado que vislumbro a frente...
Agora digam que eu não estava certo.
Afinal, quando começaremos a discutir seriamente a questão da violência em nossas cidades?
A ministra ficou sem o carro e fizeram um escarcéu daqueles, exigiram a Polícia federal, etc. E nós? merecemos o quê? Sermos queimados nos ônibus que trafegam pela cidade?
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