Com a morte de algumas jovens em razão da anorexia, temos visto algumas reportagens que vêm explorando o assunto e levemente criticando o padrão estético de beleza que esses caras, os chamados estilistas, têm ditado ao longo das últimas décadas; o João Ubaldo Ribeiro em sua coluna no jornal A Tarde, expressou muito bem sua opinião sobre o assunto ao defender a adoção de um padrão brasileiro que privilegie aquilo que a brasileira tem de melhor: cintura fina e bunda. Eu apoio a adesão de todos à campanha.
Existe um ditado antigo que diz "Aquele que ama ao feio, bonito lhe parece" e a partir daí vemos como o conceito de beleza pode ser (como tudo aliás na vida) relativo; afinal de contas o que é beleza?
Ter um corpo esculturalmente magro e retilíneo como querem os estilistas - que, suspeito eu adotaram tal magreza insuportável como padrão por dois motivos: O primeiro é não ter essa aptidão toda para apreciar o corpo feminino, o que leva ao segundo motivo, eles apreciam as roupas que fazem, a que dão o status de arte e como tal procuram adaptar as telas (no caso as modelos) àquilo que suas mentes conceberam e não suas criações (as roupas) aos corpos da mulheres, ou você já viu alguém vestida daquela maneira tão perfeita? Os estilistas criam roupas para modelos abstratas e não para serem vestidas por mulheres de verdade, essas têm gordurinhas, cinturas finas ou largas, ossos maiores ou menores, bundas grandes ou pequenas e não caberiam naquelas criações de forma alguma, a solução encontrada por tais costureiros (ih! acho que acabo de ofender os caras) é então, "fabricar" um padrão inalcançável do corpo humano, de outra forma eles ficariam sem poder expressar sua arte e passariam a ser vistos como desenhistas de roupas, que servindo para todos perderiam o status de arte, que tem como um de seus requisitos a originalidade.
Fiquei na praia outro dia reparando as pessoas e pude ver como a beleza está longe da perfeição estética perseguida fútilmente por tantas mulheres e muito homens. Vi mulheres de rostos lindos que tinham uma pintinha feia no nariz, corpos de deusa com rosto de harpia, silhuetas perfeitas e rostos lindos com manchas de sol, cicatrizes em pernas maravilhosas, bigodinhos em rostos angelicais, etc. Como se a natureza estivesse a dizer que nada é absolutamente perfeito, mas que a beleza está justamente nesse contraste entre a perfeição e a imperfeição de cada um.
A verdadeira beleza está nos olhos de quem vê; o dito mais uma vez se mostra verdadeiro, a beleza externa não importa, ela pode ser disfarçada com cremes, maquiagem, pintura, photoshop... Importante mesmo é ser belo por dentro e sentir-se bem com aquilo que somos.
Filme recomendado: O amor é cego, com Jack Black, Gwyneth Paltrow.
P.S - Estou de férias. E isso deve bastar para explicar o porquê das postagens andarem mais esparsas que o normal, mas em fevereiro voltaremos, espero, com boas surpresas.
Existe um ditado antigo que diz "Aquele que ama ao feio, bonito lhe parece" e a partir daí vemos como o conceito de beleza pode ser (como tudo aliás na vida) relativo; afinal de contas o que é beleza?
Ter um corpo esculturalmente magro e retilíneo como querem os estilistas - que, suspeito eu adotaram tal magreza insuportável como padrão por dois motivos: O primeiro é não ter essa aptidão toda para apreciar o corpo feminino, o que leva ao segundo motivo, eles apreciam as roupas que fazem, a que dão o status de arte e como tal procuram adaptar as telas (no caso as modelos) àquilo que suas mentes conceberam e não suas criações (as roupas) aos corpos da mulheres, ou você já viu alguém vestida daquela maneira tão perfeita? Os estilistas criam roupas para modelos abstratas e não para serem vestidas por mulheres de verdade, essas têm gordurinhas, cinturas finas ou largas, ossos maiores ou menores, bundas grandes ou pequenas e não caberiam naquelas criações de forma alguma, a solução encontrada por tais costureiros (ih! acho que acabo de ofender os caras) é então, "fabricar" um padrão inalcançável do corpo humano, de outra forma eles ficariam sem poder expressar sua arte e passariam a ser vistos como desenhistas de roupas, que servindo para todos perderiam o status de arte, que tem como um de seus requisitos a originalidade.
Fiquei na praia outro dia reparando as pessoas e pude ver como a beleza está longe da perfeição estética perseguida fútilmente por tantas mulheres e muito homens. Vi mulheres de rostos lindos que tinham uma pintinha feia no nariz, corpos de deusa com rosto de harpia, silhuetas perfeitas e rostos lindos com manchas de sol, cicatrizes em pernas maravilhosas, bigodinhos em rostos angelicais, etc. Como se a natureza estivesse a dizer que nada é absolutamente perfeito, mas que a beleza está justamente nesse contraste entre a perfeição e a imperfeição de cada um.
A verdadeira beleza está nos olhos de quem vê; o dito mais uma vez se mostra verdadeiro, a beleza externa não importa, ela pode ser disfarçada com cremes, maquiagem, pintura, photoshop... Importante mesmo é ser belo por dentro e sentir-se bem com aquilo que somos.
Filme recomendado: O amor é cego, com Jack Black, Gwyneth Paltrow.
P.S - Estou de férias. E isso deve bastar para explicar o porquê das postagens andarem mais esparsas que o normal, mas em fevereiro voltaremos, espero, com boas surpresas.
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